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30 março 2011

E O OUTONO CHEGOU...



Amados & Amadas:


Reconheço que passei muito tempo sem blogar neste espaço. No entanto, frequentes circunstâncias adversas me impediram de fazê-lo.


Ok, ok! Mas fiquei super contente ao perceber que as duas postagens feitas pelo Renato (meu esposo) tiveram ótima aceitação! Sou suspeita para falar, mas é com este homem maravilhoso que compartilho minha vida: na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, nos bons e nos maus momentos...


Pois é, e volto a blogar em pleno outono. Aliás, seguida bem de perto do inverno, esta é e sempre foi a minha estação predileta do ano! No hemisfério norte, é primavera, e daí vem o nome do primeiro mês completo em que as flores se abrem: abril (do latim "aperire", que significa "abrir"). Porém, sendo as estações opostas cá no hemisfério sul, estamos no outono!


Primavera em New Hampshire,
estado norte-americano que adoro!


O clima é indefinido nos dois hemisférios por causa da intervenção do homem na Natureza. Na América do Norte, na Europa e na Ásia, a primavera ainda tem cara de inverno. E aqui na América do Sul, principalmente, e na África e na Oceania, o outono ainda se assemelha ao verão.




Outono em New Hampshire. As folhagens parecem
querer dizer: "Escolha a mais bonita de nós!"
 

Entretanto, eu a-do-ro o "outono". E não é por motivo egoísta, ou seja, não é porque aniversario no outono. Gosto desta estação pelo show de cores nas folhagens e pelo céu de brigadeiro que geralmente se apresenta nos dias de tempo bom. As noites também são mais bonitas, com várias estrelas a cobrir o céu. Aliás, uma curiosidade: para aqueles que quiserem ver o Cruzeiro do Sul (constelação representada na bandeira brasileira), basta olhar o céu no bairro do Ipiranga, aqui em São Paulo. É o melhor lugar da cidade para apreciar o Cruzeiro em todo o seu esplendor.



E outra curiosidade: num passado, em caravana com outros seres iluminados, Jesus determinou que o Brasil se tornasse o coração do mundo e o marcou com o Cruzeiro do Sul. Para tal obra, ainda em curso, destacou o anjo Ismael como "zelador" da Terra do Cruzeiro. Não tem sido fácil, mas Ismael e suas tenazes falanges têm trabalhado incansavelmente por este país e seus habitantes. Tal informação e seus detalhes estão no livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, do espírito Humberto de Campos (a 1ª edição é de 1938).



Outono... Vejam só que paradoxo! Quando as pessoas indagam minha idade daquela forma antiga e floreada, assim falam:


- Mônica, quantas velinhas você apagou em sua última primavera?


Minha resposta só pode ser a seguinte:


- Nenhuma!


Afinal, não nasci na primavera, mas no outono brasileiro, mais precisamente em 08 de junho de 1962. Assim, a pergunta correta é:


- Mônica, quantas velinhas você apagou em seu último outono?


E responderei:


- 48.


Puxa, a questão não é tão difícil assim!!! Se quem pergunta desconhece a estação na qual nasci, basta então que indague:


- Mônica, quantos anos você tem? Já os completou neste ano ou vem idade nova por aí?


Respondo:


- Ainda tenho 48 anos, mas completo 49 em junho agora, no dia 8.



Pronto. Problema resolvido e questão respondida. O que não sei é se estarei viva agora, neste próximo 8 de junho! E nem sei se este é o meu último outono ou se haverá outros outonos em minha vida... Auto piedade? Não, em absoluto! É realismo puro. Por quê?


Porque estes são conhecimentos que pertencem a Deus tão-somente! Para mim, basta saber que minh'alma é eterna e que a morte é apenas um sono como qualquer outro. A diferença é que desse sono despertamos no Mundo Espiritual; não despertamos mais aqui. E só Deus - só Deus - pode determinar quem, quando, como, etc. Em planos avançados, o outono deve ser de beleza indescritível... Mas, enquanto não chega a nossa hora, o negócio é mesmo curtir o outono terreno, rsrsrs...



E aí... Querem novidades a meu respeito?


(1) Estou me tratando dos probleminhas surgidos. Prefiro que os tratamentos não sejam alardeados. Para quem me ama basta saber que estou me tratando. Querem orar por mim? Pois orem! Esta é a atitude mais salutar e amiga que vocês podem tomar para me ajudar, e desde já sou eterna e sinceramente agradecida aos que o fizerem.


(2) Os médicos e médicas que tratam de mim são nota "dez com louvor", tanto profissional como humanisticamente. São pessoas simpáticas, limpas, competentes e de bom humor. Não são como aquela médica sobre a qual contei no Facebook - a tal que não me quis como paciente e que me tratou como o lixo dos lixos. Aliás, muitos têm sido os pedidos para que eu publique matéria pertinente àquele dia em que fui ridicularizada em público! Ainda estou pensando se a criatura merece... Ainda estou pensando... Tchan, tchan, tchan, tchan... Tchan, tchan, tchan, tchan...


(3) Uma coisa muito legal: voltei a estudar - e de graça! Estou adorando o curso, mas prefiro não dizer qual é... pelo menos por enquanto! Devido aos tratamentos médicos, não sei se terei que parar de estudar ou, no caso de parada(s), se conseguirei dar continuidade aos estudos. Guardem a curiosidade, por favor! Se esta for forte, orem por mim novamente, para que eu consiga vencer os obstáculos e me formar. O curso tem 5 anos de duração mais uns 3 anos de aperfeiçoamento. É uma empreitada longa... Muita coisa pode acontecer em tão largo período! Um pacto com Deus eu já fiz: se conseguir me formar, usarei minhas habilidades totalmente em prol dos meus semelhantes. Totalmente.


(4) Continuo formalmente desempregada e sem condições emocionais para voltar ao mercado. Falta-me, sobretudo, coragem! E não pensem que "coragem" é algo fácil para mim. Não adianta contar exemplos de pessoas vencedoras, pois é o que mais ouço. A coragem, amigos, é uma atitude interna, tem que ser tomada pelo indivíduo acovardado, acuado. E, infelizmente, ainda não progredi tanto assim! No entanto, contamos com o trabalho do Renato e com os abençoados "bicos" que nos chegam de vez em quando - para não dizer "raramente"! O dinheiro acabou, é verdade, e não posso mais prometer e/ou marcar saídas para cafezinhos por aí. O pouco que temos é contado e não tenho vergonha de expor essa situação aqui. Tudo é muito difícil, principalmente por minha causa: medicamentos, deslocamentos em táxi (uso o metrô e caminho sempre que possível), etc. Não sei o que o futuro nos reserva... Felizmente ainda conseguimos pagar o meu plano de saúde! O Renato, por amor a mim, saiu do plano. Para ele, eu sou a prioridade! E a vida caminha... difícil, mas plena de amor!


(5) Reconheço que estou devendo um "feedback" aos leitores que comentaram as postagens neste Blog desde o início de 2011 e, assim, e com o coração cheio de amor e humildade, rogo um pouco mais de sua paciência. Detalhe: todos os comentários sobre os textos publicados em 2010 receberam "feedback" - podem conferir!


(6) Ainda frequento o Centro Espírita na Vila Mariana. Lá tenho, digamos, uma vida social e muito apoio. Há o "passe" (transmissão de energia) e muitas vibrações positivas - e somente positivas. Sou muito bem acolhida e recebo sustentação espiritual, algo tão necessário em tempos de tanta incerteza.



Ok, então vou compartilhar com vocês, Amados Leitores e Amadas Leitoras, um texto meu que tem por base o livro Palavras de Vida Eterna (a 1ª edição é de 1964). Nele, Emmanuel (espírito) faz comentários sobre trechos do Novo Testamento. E eu, leitora e espírita, ofereço o meu próprio comentário a vocês. Espero que gostem do tema que escolhi:


E em qualquer casa onde entrardes,
dizei antes: “paz seja nesta casa.” – Jesus
(Lucas, 10:5)


O trecho do evangelho segundo Lucas com o qual Emmanuel abre o capítulo intitulado PAZ NO LAR e o explica é muito simples, mas comumente esquecido. Eu, Mônica, acredito que seja desiderato da maioria dos seres humanos a paz mundial. No entanto, o que os seres humanos mais se esquecem é que a paz começa no coração de cada um de nós e, depois, nos núcleos que frequentamos: o nosso próprio lar, o lar dos amigos, o local onde trabalhamos, os locais por onde transitamos – bancos, restaurantes, supermercados, consultórios médicos, escolas, templos religiosos, shopping centers, aeroportos, etc.

Para que a paz mundial, um macro-universo, seja alcançada, é mister que apaziguemos nossos próprios corações (cada um de nós é um micro-universo), e, abrindo o leque, ou seja, caminhando do micro para o macro-universo, levemos esta paz para o nosso lar e, daí, para todos os micro-universos que frequentamos e/ou transitamos, inclusive para o nervoso trânsito da cidade de São Paulo, para o nosso local de trabalho e para o nosso templo religioso. Se alguém duvida desta lição proferida por Jesus, basta fazer uma experiência bem simples: entrar nos lugares com pensamentos de paz e entrar nos lugares sem quaisquer pensamentos (com a mente vazia), ou, pior, entrar nos lugares com pensamentos opostos aos de paz. Os resultados são notórios!!!

É óbvio que podem ocorrer reveses na experiência que proponho acima, pois cada pessoa é um universo ímpar e nem sempre aberta ao convite da paz. Entretanto, a vida tem mostrado, nestes meus quase 49 anos de idade, que, com pensamentos de paz, se não conseguimos contornar e vencer as pedrinhas do dia-a-dia, pelo menos amenizamos a dureza das tais pedrinhas!

Finalmente, em relação ao comentário do espírito Emmanuel sobre as pessoas que dizem “que o lar é ponto do desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime”, faço coro com ele: sim, é no lar que podemos desabafar e nos desoprimirmos, porém sem que o transformemos num “circo de horrores” e sem que transformemos a nós mesmos e os demais em “feras”. As atrocidades históricas que tanto repúdio nos causam – cristãos jogados às feras do Coliseu no Império Romano, pessoas queimadas vivas nas fogueiras da assim chamada Santa Inquisição, os milhares de judeus mortos por Hitler, e incontáveis outras – são exemplos que podem estar presentes em nossos próprios lares, nas devidas proporções, naturalmente. Se conhecemos e aceitamos como verdadeira esta lição de Jesus, impressa na abertura deste texto, nossa responsabilidade é maior ainda, ou seja, devemos colocar em prática a lição aprendida em nossas vidas, nos nossos micro-universos, e não somente passá-la adiante. E é por isso que cabe aqui a seguinte advertência do Mestre dos Mestres:

Olhai, vigiai, e orai. – Jesus
(Marcos, 13:33)


Até a próxima postagem, Amados & Amadas! E recebam o meu mais carinhoso beijo em sua alma!









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Referências:

XAVIER, Francisco Cândido (psicografia); CAMPOS, Humberto de (espírito). Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. 30. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004. 240p.

XAVIER, Francisco Cândido (psicografia); EMMANUEL (espírito). Palavras de Vida Eterna. 35. ed. Uberaba, MG: Comunhão Espírita Cristã, 2010. 379p.