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14 agosto 2011

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DOS PAIS




Amadas Leitoras & Amados Leitores:


Estou experimentando, desde a última postagem, duas situações que podem definir o futuro deste Blog, ou seja, se vale a pena mantê-lo ou não! A primeira situação: estou divulgando textos que falam ao meu coração. A segunda situação: não estou mandando e-mails e/ou mensagens nas redes sociais avisando sobre a atualização do Blog. Quero ver se os meus leitores têm o hábito de abrir esta página para verificar se há atualizações... Já estou chegando a algumas conclusões, mas recomenda o bom senso que eu continue experimentando postagens por algum tempo ainda.

A divulgação de textos de autoria de outrem tem dois motivos: (1) são textos de meu agrado, e, como tal, desejo compartilhá-los com vocês; (2) quero ver se os leitores buscam o meu Blog interessados em conhecer os meus gostos e/ou somente para saber o que ando fazendo em meu cotidiano. Naturalmente, as pessoas que me conhecem e que gostam de mim também têm este interessee principalmente porque torcem por mim! Mas há igualmente as pessoas ignorantes e/ou rancorosas e/ou metidas a achismos...

Sabem que aquela postagem de Natal, em 18/12/2010, foi motivo de dúvida sobre minha sanidade mental??? No texto, intitulado “MENSAGEM DE NATAL ATÉ PARA QUEM NÃO É CRISTÃO”, eu contava sobre dois verdadeiros anjos que me abordaram quase no portão do prédio onde moro. Eram catadores de papel... Não tinham títulos ou diplomas ou poder. Contudo, o momento que vivi com eles foi pleno de magia e da candura do amor de Deus.

Houve, porém, quem questionasse (não por escrito, obviamente):

– A Mônica está bem da cabeça? Aquela história de abraçar catadores de papel, de falar com eles... De noite, a Mônica sozinha com esses homens... Não me parece certo... Ela está bem das ideias?


Hello-oooooooo! Somos todos irmãos, filhos do mesmo e único Deus! Qual o problema em abraçá-los? São eles menos gente do que eu? Do que você? 







Sim, perguntas como esta me deixam brava. Brava de verdade! Não consigo (graças a Deus!) odiar quem quer que seja. Assim, quem me achou estranha por eu ter abraçado os catadores de papel não me causa ódio, raiva, rancor... Como também não me causam tais sentimentos as seguintes pessoas: aquela realmente responsável por eu ter sido demitida da minha faculdade querida; o homem que, numa farmácia, roubou a sacola que eu trazia com brinquedos que iria doar; a médica que me destratou publicamente na recepção de uma clínica do plano de saúde ao qual pertenço. Essas pessoas me deixam muito chateada, isso sim! E é neste sentido que sinto a zanga: um misto de tristeza com chateação e/ou com mágoa.

Bom, mas agora vou compartilhar com vocês um texto sobre os pais, aproveitando o ensejo deste 14 de agosto de 2011: o “Dia dos Pais”. Ainda que a data seja basicamente comercial, convida-nos a que reflitamos sobre o papel dos pais e, mais particularmente, sobre o pai de cada um de nós, e/ou sobre o pai que cada um é ou pretende ser, e/ou sobre um alguém muito especial que, mesmo não sendo meu ou seu pai consanguíneo, é como um pai querido na minha ou na sua vida!

Nossos paizinhos queridos: à esquerda, Sr. Vicente (1916-2005),
pai do Renato; à direita, Sr. Francisco (1934-2006), pai da Mônica.


Acompanhem o belo texto abaixo e aceitem, leitoras e leitores, o meu mais carinhoso abraço.





Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.

Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo possível em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores.

As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam...

Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões, alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse; e, ainda, outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem em guardiões da alegria e da segurança de filhos alheios!

Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos em benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.

Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinquência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair.

A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas.

Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus.



Fonte:
XAVIER, Francisco Cândido (psicografia); VÁRIOS AUTORES (espíritos). Seara de Fé. 1. ed. Araras, SP: IDE, 1981. 96 p.