Amadas & Amados:
Refletindo sobre minha vida e tudo em que estou envolvida, noto que não sou merecedora de pedir nada mais a Deus, pois já tive uma vida. Estou agora no ocaso e não sinto medo da noite que se aproxima.
Comecei esta minha existência em um lar humilde que, aos poucos, quase se transformou em classe média. Depois, e ainda menor de idade, vim para São Paulo para estudar e acabei dando certo aqui. Tudo foi muito prematuro e rápido em minha vida, e da mesma forma que galguei degraus mais alentadores e profícuos, sempre com muito esforço, amor e dedicação, vi minha decadência chegar quando fui injustamente demitida daquela que fora minha faculdade querida: entrei em processo de enfermidades psíquicas e, mormente, físicas. Além disso, estou, aos poucos, não mais conseguindo apreender o mundo pelos sentidos: perdi grande parte do olfato e, em seguida, do paladar. Agora enfrento uma progressiva surdez e, nesta semana, mais uma confirmação: sim, a visão também está me deixando! Resta o tato, e para não dizer que está perfeito, devo informar que não sinto a ponta do indicador da mão esquerda há algum tempo, devido a um acidente (o dedo foi reconstituído, mas houve uma infecção na ponta dele, poucos dias após a cirurgia, e não sentir esta região específica foi e é a sequela).
O lindo pôr-do-sol na ilha de Santorini (Grécia). Na foto, um moinho de vento, uma das incontáveis igrejas e um navio de turismo cruzando o Mar Egeu. |
Comecei esta minha existência em um lar humilde que, aos poucos, quase se transformou em classe média. Depois, e ainda menor de idade, vim para São Paulo para estudar e acabei dando certo aqui. Tudo foi muito prematuro e rápido em minha vida, e da mesma forma que galguei degraus mais alentadores e profícuos, sempre com muito esforço, amor e dedicação, vi minha decadência chegar quando fui injustamente demitida daquela que fora minha faculdade querida: entrei em processo de enfermidades psíquicas e, mormente, físicas. Além disso, estou, aos poucos, não mais conseguindo apreender o mundo pelos sentidos: perdi grande parte do olfato e, em seguida, do paladar. Agora enfrento uma progressiva surdez e, nesta semana, mais uma confirmação: sim, a visão também está me deixando! Resta o tato, e para não dizer que está perfeito, devo informar que não sinto a ponta do indicador da mão esquerda há algum tempo, devido a um acidente (o dedo foi reconstituído, mas houve uma infecção na ponta dele, poucos dias após a cirurgia, e não sentir esta região específica foi e é a sequela).
Gente, mas está tudo ótimo comigo! Eu já vivi minha vida, conheci o amor, o sucesso, a prosperidade, a cultura, a sabedoria de tanta gente (principalmente das pessoas humildes), lugares incríveis no Brasil e no exterior... E apesar dos 17 medicamentos diários – quando tudo está bem –, da minha carequinha, da minha bengalinha e dos diversos tratamentos de saúde, eu estou bem. Posso colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquila, pois não puxei o tapete de ninguém, nem assassinei com palavras e/ou atos o coração de quem quer que seja. Não sou perfeita! Aliás, estou longe disso! Todavia, posso olhar para o passado e ficar satisfeita, pois sei que, ainda que errando, sempre procurei fazer o melhor; nunca tencionei ferir; e, amiúde, acresci uma diferença positiva para o coração, a mente e a alma de muita gente.
Todavia, esta não é a história de MELISSA, uma menina sobre a qual já lhes falei...
Melissa, que tem apenas 10 anos de idade, e uma vida inteira pela frente (é o que acredito), faz parte do meu coração. Por meio de sua luta e do amor que despertou em incontáveis pessoas que, até há pouco, não a conheciam, vem unindo corações no Brasil e em vários outros países.
Esta é a Mel, antes de adoecer. |
Mel, como também é conhecida, tem leucemia e está hospitalizada desde a primeira semana de fevereiro – novamente! Certo dia, no entanto, disse estar cansada de sofrer e de viver, e, a partir daí, fechou-se em copas. Não quis mais comer ou conversar, e revoltou-se com a quimioterapia.
Resumindo: agora Mel tem duas infecções gravíssimas e os médicos precisaram intubá-la há pouco mais de duas semanas. Eles já tentaram tirá-la da sedação, mas não tiveram sorte, pois ela está por demais fraca. Enquanto as infecções persistem, ela vem recebendo fortíssimos antibióticos. E, devido às infecções, o próprio tratamento contra a leucemia está comprometido.
Repito: olhando minha vida, vejo que não há nada mais que eu possa pedir a Deus para mim. Oro, sim, por minha família, por meus amigos e por todos que me pedem preces. Oro com fervor! E oro, é claro, pela Melissa, pois, além de merecer vibrações positivas, parte-me o coração saber que, pouco antes de ser intubada, confessou, nos seus apenas dez anos de idade, estar cansada de sofrer e de viver. Uma criança!!!
Por favor, juntem-se a mim! Oremos por Melissa, enviando-lhe vibrações de amor, cura, ânimo, bem-estar e grande autoestima! Oremos também pelos seus pais e irmãos (são quatro além dela) e demais familiares!
Graças a Deus, ela está sendo tratada em um ótimo hospital, por médicos e demais profissionais competentes e amorosos. Os pais e a família estão sempre ali, ao seu lado. Deus, nosso Pai Eterno Criador, fará o que deve ser feito (e Ele sempre acerta!). Cabe a nós, assim, orar!
Creio que os seguintes dados e as fotos podem colaborar na mentalização. Vejam as duas fotos da Mel e falem com a doentinha (abaixo) sobre a certeza de sua recuperação, quando ela ficará tão ou mais bonita do que antes (acima). Conto com todos vocês! Obrigada!
Beijos!
Mô
Nome e idade: Melissa Lima Alves Dorr, 10 anos