Amados & Amadas:
Páscoa. De acordo com o “pai dos inteligentes”, ou seja, o dicionário (sim, pois os burros não consultam dicionários), a palavra “páscoa” vem do hebraico Pesach, que passou pelo grego Páscha e pelo latim clássico Pascha [fonte: Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.11].
A celebração tem importância para cristãos e judeus, como sabemos. Os motivos, porém, são diferentes, bem como a forma de celebrar e a maioria de seus símbolos.
A Páscoa cristã tem origem judaica. Permitam-me uma rápida explicação!
Nossos irmãos judeus estão “passando” pelo seu período de páscoa, a que denominam, em português, o Pêssach. Para eles, tal período, em 2011, começou no dia 18 de abril e vai até amanhã, terça-feira 26.
Jesus, que era judeu, também festejou o Pêssach em sua vida, desde pequeno. A data serve para refletir e lembrar a fuga dos hebreus que estavam cativos (= em estado de escravidão) no Egito. Sob o comando firme do profeta Moisés, este povo passou poucas e boas na fuga, sendo os episódios mais famosos, digamos assim, a travessia do Mar Vermelho, o evento em que Moisés recebeu os Dez Mandamentos de Deus, e a chegada à Terra Prometida. Tal história está belamente narrada no livro denominado Êxodo, no Velho Testamento.
Jesus, que era judeu, também festejou o Pêssach em sua vida, desde pequeno. A data serve para refletir e lembrar a fuga dos hebreus que estavam cativos (= em estado de escravidão) no Egito. Sob o comando firme do profeta Moisés, este povo passou poucas e boas na fuga, sendo os episódios mais famosos, digamos assim, a travessia do Mar Vermelho, o evento em que Moisés recebeu os Dez Mandamentos de Deus, e a chegada à Terra Prometida. Tal história está belamente narrada no livro denominado Êxodo, no Velho Testamento.
Nós, cristãos, festejamos a ressurreição de Jesus Cristo, que pereceu por nós na cruz, e que ressurgiu ao terceiro dia após sua morte. Neste 2011, nossa Páscoa foi celebrada ontem, domingo 24 de abril.
Como podemos ver, a Páscoa tem, para os dois povos, um significado bem semelhante: libertação. O povo hebreu conquistou sua liberdade após tanto tempo sob o jugo dos egípcios. E Jesus, ao morrer, viu-se livre do corpo carnal que o prendia à Terra e, ao terceiro dia, repito, ressurgiu, ressuscitou, tornou a viver.
Assim sendo, para judeus e cristãos esta é uma época para reflexão e, quiçá, para a concepção de novos projetos, para uma reforma íntima, para que larguemos o nosso ego e vivamos todos como verdadeiros irmãos que somos, filhos do Deus Único. Aliás, os Dez Mandamentos podem ser resumidos nas seguintes palavras:
Amar a Deus sobre todas as coisas
e ao próximo como a si mesmo.
Ok, meus queridos leitores e minhas queridas leitoras: agradeço por sua paciência em relação a esta digressão redundante, haja vista que o pouco que narrei acima é do conhecimento de todos, imagino. Sim, pois em plena era da informação, que nos chega de forma rápida e abundante, muitas coisas que desejamos compartilhar com outras pessoas acabam sendo consideradas chatas repetições. Eu não me importo em ouvir ou ler repetições; sempre aprendo algo mais... Sei, no entanto, que não tenho o direito de esperar o mesmo de todas as pessoas. Assim, rogo seu perdão!
Amados & Amadas, segue mais um texto da série que tenho produzido sobre assuntos concernentes à Terra e ao Mundo Espiritual. Desta feita, convido a todos para que juntos reflitamos sobre a bênção que Deus nos deixou: o nosso Planeta Terra.
TERRA – BÊNÇÃO DIVINA
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.” – Jesus.
(JOÃO, 3:16)
Jesus, citado por João, é muito claro nesta sua colocação, e, se ainda tivermos alguma dúvida quanto ao significado do trecho acima mencionado, recebemos o esclarecimento de Emmanuel, que, arrolando exemplos de fácil compreensão, mostra-nos que, apesar das provas, não há razão para que amaldiçoemos o nosso Planeta Terra.
Sabemos que nossa habitação para um ciclo de encarnações e reencarnações atua como escola regenerativa, preparando-nos para mundos mais avançados. O período desse ciclo é indefinido, ou melhor, varia de espírito para espírito: uns caminham mais depressa rumo à redenção, outros se demoram mais. Contudo, o plano de Deus para cada um de nós é exatamente o mesmo: a angelitude. Pai amoroso, justo e democrático, deu-nos o livre-arbítrio para que escolhamos nossos caminhos. E é essa escolha de caminhos que imprime a velocidade com a qual cada um de nós subirá a mundos mais felizes e atingirá a angelitude.
Entretando, o dia-a-dia da Terra ainda é conturbado, pois o bem e o mal estão em constantes embates. Aqueles de nós que tenham atingido certo nível de discernimento, sabendo, por exemplo, que o homicídio e o suicídio não são desejados, pois somente Deus pode determinar o fim de cada encarnação, acertam e erram, e tentam mais acertar do que errar... Porém, por mais que se pautem pelos ensinamentos de Jesus, dia ou outro ficam impacientes e visualizam o Planeta como uma espécie de inferno, e não de escola regenerativa. Para aqueles que assim pensam – e eu, particularmente, me incluo neste grupo –, Emmanuel oferece exemplos simples da beleza do mundo: o colo materno, o privilégio da oração, a luz do conhecimento, a alegria do trabalho, etc. Fala ainda do pão que nos alimenta e do fio que nos veste, da bênção do sol a clarear nossos dias e da beleza das estrelas a cintilarem no céu à noite.
A Terra é linda! Ou, como disse Yuri Gagarin, cosmonauta russo que, em sua nave (nos tempos da ex-União Soviética) orbitou o Planeta:
“A Terra é azul!”
Em verdade, quando a Terra nos parece feia, tal aparência se dá pela dor de nossos erros e por nossa inquietação. Quando tivermos sentimentos pessimistas a turbar nossos pensamentos, reflitamos sobre a lição de Jesus, tão bem expressa no Evangelho de João: Deus ama a Terra. Se não a amasse não teria dado Jesus, seu Filho Unigênito, para conceder vida eterna e feliz a todos aqueles que nele creem.
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XAVIER, Francisco Cândido (psicografia); EMMANUEL (espírito ). Palavras de Vida Eterna. 35. ed. Uberaba, MG: Comunhão Espírita Cristã, 2010. 379p.
Informação complementar:
Yuri Gagarin, 1934-1968, cosmonauta da antiga URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (ou, simplesmente, União Soviética).
Quem foi: Gagarin foi o primeiro homem a viajar pelo espaço.
A data: 12/04/1961.
Quem foi: Gagarin foi o primeiro homem a viajar pelo espaço.
A data: 12/04/1961.
Nave: Vostok-1.
Missão: Orbitar a Terra a 315 km de altitude.
Duração da missão: 1 h e 48 min.
Missão: Orbitar a Terra a 315 km de altitude.
Duração da missão: 1 h e 48 min.