Aviso

LEITOR(A): Convido a que comente meus textos, justamente para que eu saiba se estou cumprindo (ou não) os objetivos deste blog! Se vc não tiver conta no Blogger e/ou Google, basta que escolha a opção "Nome/URL" para o envio. Daí, escreva seu nome completo + e-mail e sua apreciação. Os comentários são mediados e, portanto, só publico os que contenham uma identificação sólida a seu respeito. Na dúvida, consulte o que já foi publicado. E não se assuste com o tamanho dos textos: a partir de 2011, reformatei fonte, tamanho e cores para facilitar sua leitura. Obrigada!



31 dezembro 2011

PRIMEIRA VIAGEM AÉREA E ATUALIZAÇÕES





Amadas & Amados!


Não sei se estavam com saudades minhas, mas cá retomo este Blog, pois não quero deixá-lo sem uma conclusão. Só não decidi se esta é uma conclusão de 2011 ou a conclusão do BLOG CARDIO-LOGOS, EMOÇÃO E RAZÃO.

São muitos os pensamentos com os quais meu cérebro se ocupa, tecendo dissertações as mais variadas. Porém, quando penso em passá-las para o papel, logo chegam temores que, como flechas ervadas com curare, atingem-me e tolhem tais pensamentos.

A imagem das flechas com curare é uma alusão a uma forma de terrorismo bem antiga que, desgraçadamente, vem sendo praticada ainda no presente, obrigando a mente do escritor sensível a não expressar o que gostaria, pois sempre há quem vista a carapuça e se diga magoado(a) com certa história. E muitas vezes o escritor, ao formular determinado texto, nem mesmo pensou naquela pessoa que se diz magoada!!! Todavia, essa gente que se diz machucada com as ponderações de um escritor deve andar com a consciência bem pesada, mas, sem admitir tal fato, prefere lançar mão dessa antiga forma de terrorismo: o psicológico. Este ganha adeptos entre os hipócritas, que vomitam a torto e a direito a necessidade de começarmos a praticar a democracia em sua plenitude! Enfim...

Hoje, tenho um “menu variado” aqui:
(1) Vou contar uma história da minha adolescência, e o tema é VIAGEM, algo que amo e que sei também ser a paixão do meu Anjo da Guarda. Que bom!!! Viajamos juntos!!! (2) Depois, vou tecer agradecimentos muito especiais. (3) Na continuação, um apelo que clama urgência. (4) E, por fim, meus votos nesta virada de ano... Vamos conferir???



(1) HISTÓRIA _____

Interessante o quanto falar do passado é criticado... Isso advém do imediatismo, da pressa descabida e da frieza gigantesca ora reinantes. As pessoas nem esperam para ver que tipo de assunto passado vai ser relatado e já dizem:

− Mônica, olhe para o seu presente! O passado já foi e o futuro ainda vai ser...

− Pô, mas e se eu quero contar uma coisa boa do passado? Qual o problema?! Há coisas passadas cuja recordação nos faz bem... E uma das situações passadas com as quais me delicio até hoje tem a ver com...


“O AVIÃO QUE PAROU NA PISTA PARA...”

Foi em 1975... Minha família e eu gozaríamos as férias de julho na cidade do Rio de Janeiro. O grupo: meus avós maternos, minha mãe, minha irmã e eu. Meu pai, para variar, ficaria em Santos, onde morávamos, pois não podia prescindir do trabalho.

Decidimos ir de avião, pois ninguém estava a fim de encarar seis horas (ou mais) de viagem em carro ou ônibus... Chegaríamos amassados e suados ao hotel, o Glória, no Aterro do Flamengo. Havíamos reservado uma suíte no terceiro andar, o máximo que meu avô aturava (meu avô detestava altura; não sei como encarava as viagens aéreas, mas isso é um assunto para a psicologia e não para mim neste momento).

Ok, ok, ok... Fala-me a voz da consciência...
À guisa de honestidade, devo dizer, porém, que esta viagem só aconteceu porque meu avô não estava a fim de organizar uma festa de aniversário para mim. Explico: eu “virara moça” logo que ingressara na 5ª série (acho que meus leitores compreendem o que quero dizer com “virar moça”) e era muito, muito “namoradeira”, rsrsrs... Pois em 1975, quando eu já estava na 7ª série, meu avô andava incomodado com comentários de amigos e familiares (homens), que diziam que eu já dava a impressão de ser mulher feita, que parecia uma holandesa com a face rosada e os olhos azuis, etc... Com esse monte de caraminholas na cabeça, meu avô cismou, de repente, que naquele ano meus convidados seriam rapazes, em sua esmagadora maioria, e receava que houvesse “orgias” na minha festa. Orgias??? Minha avó e minha mãe eram festeiras e, felizmente para mim, desdenhavam das ideias antiquadas do meu avô. Ele, sabendo que eu adorava viajar − paixão esta cada vez maior em minha vida −, fez uma proposta, que reproduzo no seguinte diálogo no qual meu avô mesclou italiano com português:

Che você quêr para tirare êssa idêa de fêsta da cabeça das dua? De la tua mamma e de la tua nonna?
− Uma coisa em troca da festa?
È... Qual’cosa! È... ma cuidado com che va pedire... Tem que ser cosa que io aprôvo e pôsso pagare.
− Bom, nonno, o senhor sabe que eu adoro viajar...
Ôtimo! Un viaggio! Ma qui in Brasile!
− Quero conhecer o Rio de Janeiro!
Rio non è tan lontano... tan lôndge...
− Mas tenho três condições!
Ma che? Ma che?
− Primeira condição: nada de estrada! Quero avião!
Va bene! Compensamo isso ficando en uma pensônzinha...
− Que pensãozinha?! Quero uma suíte enorme em um bom hotel! Ouvi falar do Hotel Glória...
Che?!
− Essa foi a segunda... Agora, a terceira condição: não aceito menos que 15 dias no Rio!
Você pensa che io sono rico?
− Sei que não é, nonno! Mas também sei que o senhor pode pagar essa viagem!
− Dio mio, sono uno disgraziato...
− Nada de drama! É a viagem ou... Ou a festa!


Essa era a primeira vez que minha mãe, minha irmã e eu viajaríamos de avião. Para meus avós, isso não era novidade. Como gerente de um banco estrangeiro – naquela época em que gerente de banco era cargo de confiança, muito respeitado e bem pago –, meu avô viajava muito e, às vezes, levava minha avó com ele. Entretanto, havia pessoas no banco que se encarregavam de comprar as passagens, reservar acomodações e inclusive levá-los aos aeroportos (ou ao Porto de Santos) e agilizar o “check-in”. Porém, com o meu avô aposentado, esta seria a primeira vez em que ele teria que ver todos os detalhes da viagem por conta própria. Ele não gostava de ter empregados particulares. Só pessoas que ajudassem minha avó: doméstica, faxineira, uma senhora para passar roupa, manicure, pedicure, professora de pintura, etc.


Preparativos da viagem
Como eu e minha irmã éramos menores de idade (e, na época, as crianças não precisavam de carteira de identidade), minha mãe achou conveniente que carregássemos nossas respectivas certidões de nascimento. Para o meu avô, chefe da excursão familiar, isso era uma bobagem:

− Tu sei la mamma de las menina! Quêre documento più vero, ma verdadero, che esse?

Mesmo assim, minha mãe achou melhor que levássemos os documentos. Meu avô não precisava saber. Era um homem bom, mas autoritário; sua palavra era sempre a final. Se soubesse que portávamos as certidões, sua “faccia rossa” ficaria mais “rossa” ainda!!!

Ah, sim, devo dizer que meu avô era um calabrês alto, forte, e que tinha olhos verdes e o rosto muito vermelho. Daí o apelidamos de “faccia rossa” (cara vermelha, em italiano). Seus cabelos, já muito grisalhos, estavam ficando aloirados. Minha avó descobriu que era porque ele passava muito perfume no cabelo antes de sair de casa. Com a exposição ao sol, os fios, de certa forma, queimavam; era esse o tom aloirado que notávamos! Minha avó, pessoa muito boa, porém igualmente autoritária, já o proibira de passar perfume no cabelo, mas como ele devia achar que o tom loiro lhe conferia um certo charme, continuava a desafiá-la. O que eu sei é que essa cor fazia com que o vermelho de seu rosto ficasse ainda mais evidente, principalmente quando ele brigava com alguém.

Foi exatamente o que aconteceu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Foram duas brigas... Foram duas ocasiões em que o rosto do meu avô deu-nos a impressão de que iria explodir.

Inicialmente, quando chegamos ao balcão da VARIG para o “check-in”, a funcionária que verificou nossas passagens olhou para minha irmã e disse:

− Essa menina já tem 10 anos! Não pode pagar só meia passagem!

Meu avô insistiu:

− Quem è você, mocinha, para desafiar a mi, che sono il nonno dêssa menina? E guarda... E olha, su mamma está qui! Figlia, dire a la moça che “Pixinguinha” (como ele chamava minha irmã) têne 9 ano!

Minha mãe, ruborizada, parecia ter engolido a língua. Não sabia o que falar. Não queria mentir. Mas também não queria criar um mal-estar com o pai...

Cabe aqui, antes que eu prossiga este relato, uma nota sobre a então Viação Aérea Rio-Grandense, a VARIG. Não sei se isso acontece hoje em dia (e não estou interessada em saber porque já entrei na casa dos “enta” e não tenho mais meu filho querido), mas, naquela época, crianças com menos de 10 anos de idade pagavam meia passagem na Ponte Aérea Rio-São Paulo, viajando por essa empresa. Meu avô não chegava a ser sovina, mas tentava sempre ser econômico. E, observando que minha irmã era do tipo “mignon”, achou que qualquer um acreditaria que ela tinha apenas 9 anos, ou até menos.

Entrementes, nada parecia enganar os olhos experientes da funcionária, que finalmente desafiou:

− Então quero ver a certidão de nascimento dessa menina!

Meu avô explodiu, mas minha avó, minimamente mais sensata, percebeu que as demais pessoas na fila estavam impacientes. Afinal, a família Derito estava dando um show! Conversou rapidamente com minha mãe, que, por sua vez, pediu à minha irmã que entregasse o documento à competente funcionária. A “faccia” do meu avô estava mais “rossa” do que nunca! E foi ficando ainda mais "rossa" ao perceber que minha irmã portava a certidão de nascimento, e que minha mãe e minha avó estavam em conluio... Desmentido, tentou amenizar a situação com um sorriso amarelo...

− Il problema, amore mio, no è la idade de la bambina, ma la idade mia! Sono dimentico... sou esquecido...

Inalterada, a funcionária informou o valor referente à diferença que deveria ser paga, e meu avô pagou tal diferença em dinheiro vivo (nem cogitou preencher um cheque!). O procedimento para a emissão de um recibo referente ao pagamento do montante levou algum tempo e fomos avisados de que perdêramos o voo que pretendíamos pegar. Ainda com o famoso sorriso amarelo nos lábios, meu avô disse:

− È, un atraso... Ficamo per un altro volo, outro voo, ma va bene. Il avione puode ter problema e caíre... È Dio a mandare un aviso...

A funcionária fez cara de c*, e minha mãe e minha avó fizeram o sinal da cruz em perfeita sincronia, como se houvessem ensaiado...

De repente, a funcionária da VARIG indagou:

− E os documentos de identidade dos demais? Pode ser passaporte, identidade de estrangeiro...

Mostrei minha certidão de nascimento e ela agradeceu com um leve sorriso. Meus avós e minha mãe se entreolharam... Os três haviam esquecido seus documentos em casa, lá em Santos! Assumindo um olhar de vitória, a funcionária deu o golpe de misericórdia:

− Assim não dá, meu senhor! Ou tem documento ou ninguém embarca!

O “faccia rossa” explodiu novamente:

La moça sabe com quem está parlando? Io sono un Derito!

E minha avó, como sempre fazia quando ele repetia o "Io sono un Derito" (Eu sou um Derito), gritou com ele:

− Derito... Que é um Derito? Uma merda!

Se fosse cardíaco, meu "nonno" ia ter um infarto ali mesmo... Porém, alguém da “turma do deixa disso” (na verdade, um famoso ator da TV Globo, ainda vivo e atuante) tratou de dizer-lhe:

− Olha, basta que o senhor e as duas senhoras procurem a Polícia, aqui mesmo no aeroporto. Querem que eu os acompanhe até lá?”

“Resumo da ópera”: minha irmã e eu ficamos muito tempo no saguão do aeroporto, esperando pelo retorno dos nossos responsáveis “esquecidinhos”. Finalmente, avistamos os três, juntamo-nos a eles e voltamos ao balcão da VARIG para remarcar o horário de embarque. Para quem tinha planos de chegar ao Rio de Janeiro às 10 horas, a chegada às 16 horas representou apenas um mero atraso!

Imagine se o avião tivesse...

Nesta foto, um Electra da VARIG prestes a aterrissar
no Aeroporto de Congonhas (São Paulo - SP)
Não, não posso encerrar esta parte da postagem, cujo foco seria o jocoso embarque da família Derito, sem contar o que aconteceu a bordo do Electra da VARIG. Sim, porque, naquela época, a frota que operava na Ponte Aérea Rio-São Paulo era constituída pelos saudosos aviões Electra II, que sempre foram bons meninos: nenhum incidente sério nos 30 anos em que operaram no Brasil (1962-1992). VARIG e VASP – a outra empresa que operava na ponte aérea na ocasião – tinham os Electra. Para os que conhecem e amam aviação como eu, falo dos Lockheed L-188 Electra. Para os leigos, falo dos aviões com quatro hélices, duas em cada asa.

A família Derito já estava devidamente acomodada e afivelada no avião, quando duas senhoras sentadas perto de nós deram seu show à parte. Inicialmente, já com o avião taxiando na pista, uma delas disse à outra:

− Esses aviões modernos só servem para gente magra. Veja o tamanho deste cinto! Impossível para mim! Vou colocar a bolsa na frente da barriga, para que essas aeromoças não percebam que não consegui afivelar o cinto!

Um senhor que se sentava com elas (mas que não as acompanhava) deu um sorriso irônico e ofereceu-se para ajudar:

− Calma, minha senhora! É só uma questão de ajustar o cinto. Se me permitir...

A senhora assentiu e o amável passageiro afivelou-a devidamente ao assento.

O avião se movia lentamente (parecia um ônibus em qualquer dessas ruas esburacadas de São Paulo). Chacoalhávamos todos, até que o aparelho diminuiu a já ínfima velocidade no final da pista, fez um lento retorno em forma de “U” e parou. E aí a outra senhora disse, em voz bem alta:

− Uai, será que alguém importante chegou atrasado e o motorista parou para esperar a tal pessoa?

Todos os passageiros riram, inclusive a família Derito, agora tranquila depois de todos os mal-entendidos no “check-in”. O paciente passageiro que viajava ao lado das duas senhoras disse, mais uma vez com um sorriso irônico nos lábios, porém agora em voz alta:

− Não, minha senhora! Ninguém chegou atrasado! O avião só está parado porque os pilotos esperam uma autorização da torre de controle para decolar. para que os pilotos acionem os motores em potência total!

E foi o que aconteceu. De repente, os motores foram acionados em potência total e o avião arrancou na pista.

− Ainda bem que essa mulher não está reclamando da velocidade! – minha irmã comentou comigo.

Comentário precipitado, cara irmã! Pois frações de segundos antes de o avião deixar o solo, a tal senhora que achara que o avião esperara por alguém importante exclamou em voz alta:

Curiosidade: no Reino Unido,
quando do Casamento Real em
abril de 2011, William & Kate foram
retratados em vários produtos insólitos,
inclusive em sacos de vômito (sick bags)
disponibilizados por algumas
empresas aéreas.
− Como corre essa lata! Se fosse numa rua da cidade, o motorista ia ser multado!


O.K., você, leitor, deve estar achando que eu sou uma espécie de serpente venenosa, sempre à espreita de um deslize das outras pessoas. No entanto, você há de convir comigo que há situações por demais hilariantes, para dizer o mínimo! E o relato das trapalhadas ainda não acabou... Minutos depois, quando o aparelho já se encontrava em altura e velocidade de cruzeiro, a gentil tripulação da VARIG serviu-nos uma espécie de almoço (havia até omelete!). De repente, a senhora preocupada com a velocidade do avião disse à amiga:

− Ah, não, melhor eu não comer, vou vomitar tudo!

− Come, boba – retrucou a outra − porque tudo está pago! Come!

− Uai, e não é que você tem razão? Ei, aeromoça, por favor, devolva a minha bandeja. Decidi que vou almoçar!

Arrematou o prestimoso senhor ao lado delas, em voz alta:

− E se a senhora vomitar, o saquinho também já está pago!




Gostaram??? Pois aguardem, meus leitores! Se eu mantiver este Blog, vocês poderão ler outras histórias. Há as divertidas, as atrapalhadas, as de caráter cultural, etc. Como aperitivo, arrolo alguns locais e situações:

  • Pocinhos do Rio Verde (MG): conversando com uma vaca
  • Nova York, Estados Unidos: o gentil taxista muçulmano
  • Imperatriz (MA): uma farmácia que não sabe o que vende
  • Córdoba e Sevilha, Espanha: a “tortilla” que azedou na bolsa
  • Blumenau (SC): o curioso cemitério de gatos
  • Stratford-Upon-Avon, Inglaterra: presos no cemitério
  • Barra Bonita (SP): “topless” no rio Tietê
  • Lisboa, Portugal: a cabeça da mulher pegou fogo
  • Curitiba e Guarapuava (PR): as bundas dos passageiros


(2) ETERNAMENTE GRATA _____

Não aprecio nomear as pessoas a quem sou agradecida, mas não por algum tipo de sentimento ruim − ou pior, por ingratidão −, e sim pelo medo de involuntariamente omitir pessoas maravilhosas que merecem registro. Assim, permitam-me tecer agradecimentos de forma ora nominal, ora generalizada:

  • À minha família – particularmente à minha mãe e aos que vivem com ela: minha irmã e seu marido (meu cuNHADO), nossa prima e nossa netinha canina.
  • À família do Renato – particularmente à mãezinha dele e aos irmãos.
  • Ao meu tio-avô Edgard Antonio de Castro (pai da jornalista Mirna, a quem este Blog é dedicado). Na falta do meu pai, desencarnado em 2006, é o meu bom tio Edgard que tem me aconselhado quando preciso do ombro de um pai.
  • Aos meus muitos e incontáveis ex-alunos que se tornaram amigos para sempre.
  • A uns poucos amigos-professores da época em que eu lecionava e que se mantêm amigos até hoje.
  • A todos os amigos que tenho em diversas casas comerciais.  
  • À cantora Sarah Brightman e a todos os amigos que tenho por causa dela.
  • A todos os amigos que tenho na TV e demais mídias. Especial menção à atriz Narjara Turetta, da TV Globo.
  • A todos os amigos virtuais que, embora em redes sociais, são muito queridos.
  • A todos os amigos-leitores deste Blog: os que conheço pessoalmente e aqueles que ainda são virtuais para mim. 
  • A todos os amigos que tenho devido a viagens no Brasil e no Exterior.
  • A todos os amigos do Centro Espírita que frequento, o Grupo Noel.
  • A todos os meus amigos espirituais (muitos, graças a Deus).
  • À família aqui de casa: aos nossos quadrigêmeos caninos e, de forma muito especial, ao meu marido, Renato – homem bom, íntegro, trabalhador e batalhador (ainda que não devidamente reconhecido), amante e amigo, companheiro de todas as horas, das mais fáceis às mais difíceis.

Meu coração e minha razão já agradeceram pessoalmente, mas desejam aqui também registrar o meu eterno agradecimento às médicas e aos médicos que, combinando profissionalismo, humanidade e carinho, propiciaram que eu chegasse ao término de um ano muito difícil em minha vida. Não vou colocar os sobrenomes porque não lhes pedi autorização. E, pelo mesmo motivo, e também para evitar especulações por parte da “turma do mal” que porventura leia meu Blog, não vou registrar as especialidades.

Maravilhosos, obrigada a vocês: Ana Carolina, Armando, Carlos, Eliane, Elias, Fábio, Jefferson, Maria Cristina, Mariângela e Marta.


Agradeço, igualmente, às enfermeiras e aos enfermeiros que cuidaram de mim de forma desvelada e afetuosa: Amanda, Antonio, Hérica, José, Letícia, Luciano, Kátia, Nilza, Sandra e Zilda. Menção honrosa à Enfermeira Eliana, a única a quem confio minhas veias!!!

Meus agradecimentos também a você, Aline, excelente Auxiliar de Enfermagem.


Muito obrigada aos meus dedicados amores da Radiologia:
Adriana, Antonio, Alex e Alexandre.

Obrigada ao meu dentista, Marcelo!
Grande amigo e ser humano,
exímio profissional e perfeccionista.






(3) O APELO _____

Se eu pensasse um pouquinho mais em mim, teria vários pedidos a fazer, pois há muitas coisas que deixei de ter, por força das circunstâncias, e cuja falta certamente vai ferir cada vez mais doravante. Decidi, porém, nada mais pedir para mim. Peço, sim, saúde, paz e prosperidade a todos os meus queridos, mas meu presente mesmo será a cura da menina Melissa, cujo apelo aqui encaminho:


VAMOS DOAR AMOR PARA A MEL ?

AMIGOS & AMIGAS, pois é... Entrei para o “Exército da Melissa”, uma menininha que trava uma gigantesca batalha contra uma LEUCEMIA do tipo LLA (Leucemia Linfócita Aguda). Não sou, todavia, a comandante deste exército, e sim a tia-coração Taty Dorr, os pais de Melissa e toda a linda família, gente de hábitos simples e de uma generosidade que não conhece fronteiras. Afeiçoei-me à família e à garota, e estou humildemente ajudando com o que posso: recebo as informações e trato de divulgá-las. E, naturalmente, ocupo-me de orações as mais sinceras.

MELISSA LIMA ALVES DORR, 10 aninhos, passou o Natal internada e intubada na UTI do Hospital do GRAACC, rua Botucatu, 743, São Paulo, SP (referência: Metrô Santa Cruz). Já são praticamente três meses de internação. Vendo o merecimento desta guerreira, Deus há de conceder-lhe o esperado presente no Ano Novo: que ela melhore e que os médicos possam tirá-la dos tubos e diminuir a sedação. E, é claro, que Melissa acorde e também perceba estar melhor!

O que ela precisa? Do nosso amor na forma de doadores de sangue tipos O+ e O- e, também, de plaquetas (elementos do sangue que atuam na coagulação).

Conto com vocês, Amados & Amadas, para divulgarmos e encontrarmos doadores de plaquetas e doadores com os tipos sanguíneos aqui indicados.

Onde e como doar? Liguem para (11) 5055-6588. Trata-se de uma central ligada ao GRAACC para disponibilizar informações e endereços onde vocês podem doar sangue O+, sangue O- e plaquetas. É importante mencionar o nome completo da Melissa, a idade, e o fato de ela estar internada no GRAACC.

Para quem não sabe, o GRAACC realiza um trabalho sério e bem-sucedido em prol do tratamento e cura do câncer em crianças e adolescentes. Tal trabalho é articulado com o Hospital São Paulo (rua Botucatu, 620), que pertence à Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 
Se vocês, Meus Amigos e Minhas Amigas, desejam mais informações sobre o GRAACC e como proceder para doar, consultem o site
www.graacc.org.br e a Página Oficial do GRAACC no Facebook.

E sobre a pequena Melissa e a gigante batalha que ela trava, participem do Grupo Aberto MELISSA LUTANDO CONTRA A LEUCEMIA no Facebook. Que Deus abençoe todos vcs e os seus! Bjs. Mô ♥


(4) MEUS VOTOS _____

Desejo a todos saúde, paz de espírito e prosperidade!

Beijos e abraços!



¡Deseo a todos salud, paz de espíritu y prosperidad!

¡Besos y abrazos!

Mónica





I wish everyone health, peace of mind and prosperity!

Kisses and hugs!

Monica

4 comentários:

  1. O que saudades minha lindona e carinhosa Moniquinha adorei ler suas histórias, como faço para te ver o falar com você?
    Saudades de verdade de você do Renato também, eu sou testemunha do amor de vocês lembro quando ele vinha te buscar na ibero com pablito que saudades de tudo isso, olha Moniquinha um feliz 2012 e quero muito te ver para apresentar o meu noivo Valdir um presente de Deus na minha vida e uma historia de vida linda de superação principalmente em relação ao preconceito, me manda noticias beijos a você e o Renato
    Maria da coordenação

    ResponderExcluir
  2. Minha querida Mônica; sim senti muitas saudades suas e de suas histórias. Qdo leio seu blog é como se estivesse lendo um livro, onde entro e vejo as suas histórias( imagens,situações ). Fico imaginando your face. Nessa da sua viajem, fiquei pensando poor Mônica, sempre tão polite.
    Essa de que o passado já foi, não concordo, pois faz parte de nossas vidas, bom ou mau. Mas qdo lembramos das boas, sinto como se estivesse voando e voltando no que aconteceu e fico feliz. Acredito que isso aconteça com vc tbém.
    Minha tia sempre contou histórias da minha família só eram em 11 irmãos, consegue imagimar? Tenho umas guardadas in my mind.
    Não ligue para quem não gosta de ouvir histórias, essas pessoas não são felizes. Temos o presente que vai virar passado.
    Please, continue com suas histórias são muito boas e tbém me sinto mais pertinho de vc.
    Bjos de quem tem vc sempre dentro do coração e abraços ao prof.Renato.
    Que 2012 seja repleto de muita saúde e prosperidade.
    Isabel Fedeli

    ResponderExcluir
  3. Mô, minha querida!
    Perdoe-me! Fiquei um tempo sem passar por aqui...
    Finalmente você escreveu. Que delícia! Senti uma alegria imensa lendo suas histórias. Parece que ouvi sua voz, contando suas façanhas.
    Não se importe com pessoas que não gostam do passado. Continue escrevendo. Sempre passarei por aqui, para matar um pouquinho da saudade que sinto de você!
    Com carinho, Sueli.

    ResponderExcluir
  4. PARA: MARIA (DA COORDENAÇÃO)
    Vc não imagina o quão feliz me deixou com esta sua visita a este Blog! Ah, Maria, tbm tenho saudades suas (e mtas) e saudades daqueles bons tempos... Sabe, tbm sinto saudades da Profª Marlene! Depois que ela faleceu, eu, aos poucos, me toquei sobre o quanto ela sofreu. Não falo do câncer em si, mas dos motivos que a levaram a ter essa doença terrível! Quantos sapos ela engoliu!!!
    Adorarei se pudermos nos ver pessoalmente e terei grande prazer em conhecer seu noivo. Vi fotos e sei como é a luta dele, pois é a mma que a de minha mãe. Só não posso prometer nada, pois eu, infelizmente, agora tenho minhas limitações tbm. Enfim, minha Amiga, que tal vc me passar o seu e-mail por e-mail? O meu é monikadiritto62@hotmail.com
    Bjs.
    Mô _/\_

    PARA: ISABEL FEDELI
    Amiga querida, é bom saber que vc lê cada uma de minhas postagens. Sabe que às vezes acho que é por vc que ainda mantenho este Blog? É verdade! E quero que vc fique feliz com este fato, pois, curtindo o blog, de certa forma vc me deixa com a sensação de que ainda vale a pena viver, recordar e contar. Se eu um dia publicar minha autobiografia (parte dela já existe), não se surpreenda ao encontrá-la dedicada a vc!
    Renato, eu e as crianças agradecemos e retribuímos os votos enviados. Que vc, seu esposo e seus filhos (e todos os demais "beloved ones") sejam largamente abençoados!
    Bjs.
    Mô _/\_

    PARA: SUELI ROCHA
    Sueli, não peça perdão! Eu entendo completamente o seu corre-corre (infinitamente maior do que o meu dorme-dorme, rsrsrs...).
    Enfim, adorei que vc tenha passado por aqui e lido sobre a viagem-aventura que somente aconteceu devido às caraminholas que povoavam a cabeça do meu "nonno"! Amiga, só espero que vc não fique desapontada com a postagem de janeiro de 2012. Ia ser algo completamente diferente, mas problemas advindos de burrice bancária me tomaram o tempo e os nervos. Grrrrrrr...
    Nossa, quanto tempo, não? Apreciando as fotos da Carol, que agora tbm é minha "friend" no Facebook, lembrei-me das aulas, da sua gravidez (da Carol), de quando ela nasceu e que conhecemos o Irial, de quando vcs se mudaram para o interior, de quando vc voltou a Sampa para ter a Marina... Duas moças! E vc e o Irial, dois corujas, com toda a razão!
    Apesar dos desencontros da vida, sinta, em seu belo coração, toda a minha eterna gratidão!
    Bjs.
    Mô _/\_

    ResponderExcluir