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03 dezembro 2010

MEDICINA & UM PATO BRASILEIRO EM SEVILHA


Queridos leitores, fiquei muito contente com a receptividade que minha última postagem teve. Contente e, simultaneamente, triste, pois, ao que parece, HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA. URGENTE é um apelo que, infelizmente, vem se tornando comum nos dias de hoje: dias da medicina do “high-tech” e do “no touch”; dias em que se trata a doença, não a pessoa; dias nos quais os profissionais, talvez fascinados com o “high-tech”, se esquecem de procedimentos simples como auscultar, palpar, tocar, conversar. E essas não são ideias apenas minhas, como paciente que já está perdendo a paciência, mas que estão nas páginas conclusivas no brilhante livro A VIDA POR UM FIO E POR INTEIRO (São Paulo: Atheneu Editora, 2010), do igualmente brilhante Prof. Dr. Elias Knobel, especialista em Clínica Médica e Cardiologia.

Sugestão de Leitura


No meu caso específico, relatado na postagem anterior, devo contar a vocês, leitores, que ainda não consegui o neurologista que reúna os quesitos que procuro: alguém que seja legal como pessoa, profissional competente e seguro, que atenda pelo meu plano de saúde e que tenha um consultório perto da minha residência, que, diga-se de passagem, fica em local privilegiado. Este último quesito pode parecer uma “frescura de menina mimada”, mas devo dizer em minha própria defesa: (1) Nunca fui mimada; em 90% da minha vida levei “nãos” na cara. (2) Não tenho carro e não tenho dinheiro para táxis. O transporte coletivo só é uma opção se for o metrô. Não tomo ônibus por problemas emocionais (Um dia ainda lhes conto sobre o acidente que sofri quando estava subindo num ônibus que fazia ponto na Estação Ana Rosa do Metrô!) e também porque hoje faço uso de uma bengala para caminhar nestas ruas e calçadas tão esburacadas e irregulares da cidade de São Paulo. A bengala me dá mais confiança, haja vista as sequelas de um atropelamento (Outra história para contar futuramente!).

Já encaminhei minha reclamação ao plano de saúde ...(tal)..., seguindo os devidos trâmites. Consegui, pelo menos, a concordância de uma funcionária sobre o meu ponto de vista: em unidade clínica onde há cardiologistas, deve haver neurologistas também, pois as duas áreas se articulam em grande parte dos casos. Assim, excluir a neurologia é uma medida “burra”, para dizer o mínimo! Espero que a funcionária tenha levado minha queixa a quem de direito e que, em breve, eu obtenha uma solução favorável ao meu caso.

Em tempo: Há quem diga que eu também precise de um cardiologista, mas o Dr. Elias Knobel, para a minha tristeza, não é credenciado pelo meu plano de saúde, ou, se é, não está arrolado entre os profissionais aos que o meu tipo de plano (o mais simples) dá direito. De qualquer maneira, nada me impede de admirar e respeitar o ser humano e o profissional que ele é.

*****

Urucubaca ou coisas do destino?! Pois eu lhes digo, leitores, que viver, no meu caso, não tem sido fácil. Não é à toa que uma sensitiva venezuelana cumprindo seu doutorado na Espanha, e que se tornou amiga minha por causa de nossa admiração pela soprano inglesa Sarah Brightman, afirmou que eu, três meses antes de nascer, chorei no útero materno e orei a Deus pedindo que me matasse, que não consentisse meu nascimento!!! Sou cristã, mas juro que nunca cuspi e/ou atirei pedras na cruz. Nunca!

Bem, mas hoje vamos a um tópico mais ameno. Minha ideia central era a de dissertar sobre “Almas Gêmeas” e “Almas Amigas”, mas não tenho me sentido muito bem nesses dias, e, com isso, preferi adiar tema tão lindo, porém de explicação complexa. Vamos, então, a uma história por mim presenciada – e de certa forma “nasalmente” vivida –, que me traz boas memórias dos “tempos das vacas gordas”. Afinal, hoje, em minha vida, a única vaca gorda que conheço é a minha própria pessoa, rsrsrs...

Passaporte em mãos e voemos para a Espanha. Sejamos turistas na companhia de...


UM PATO BRASILEIRO EM SEVILHA

Certa vez, durante uma de minhas muitas idas a Espanha para cumprir estudos na prestigiosa Universidade de Salamanca (fundada em 1218), aderi a uma excursão para revisitar Córdoba, Sevilha e Granada, cidades na região sul do dourado país ibérico. Era um final de semana prolongado no estorricante verão espanhol... E um certo pato brasileiro quis dar um mergulho em Sevilha. Não no rio Guadalquivir, que banha a cidade, mas num lago artificial. O motivo do mergulho não foi o extremo calor da cidade de traços mouriscos, mas...


A história (verdadeira):

Nosso grupo de excursionistas reunia estudantes e professores de diversas nacionalidades. No segundo dia em Sevilha, capital da região da Andaluzia, o guia turístico levou-nos aos “Reales Alcázares”, um conjunto de palácios e jardins construídos por muçulmanos conhecidos como mouros (oriundos do norte da África), que invadiram a Espanha em 711 e ali permaneceram até 1492, quando Fernando e Isabel, os chamados “Reis Católicos”, comandaram uma “guerra santa” que culminou na reconquista e reunificação do país. Granada, também na Andaluzia, foi a última cidade a ser reconquistada.

Herança artística dos mouros, os Reales Alcázares de Sevilha são, há séculos, utilizados pela Família Real Espanhola para veraneio. Aliás, antes que algum pensamento irônico seja dirigido ao Rei Juan Carlos e sua família, vale lembrar que a realeza espanhola não é dona deste ou daquele palácio. Os imóveis reais (palácios, terrenos, hotéis) pertencem ao Estado espanhol. Os membros da Família Real são todos funcionários públicos que realizam um trabalho diplomático e que recebem salário e pagam impostos.


Bem, voltemos à excursão: o guia, Alejandro, informou ao grupo que o complexo de palácios seria a última etapa da visita a Sevilha, após a qual todos embarcariam no ônibus com destino a Granada, onde um hotel nos aguardava. Portanto, atrasos não seriam tolerados.

Infelizmente (e vai aqui uma crítica à sociedade brasileira), muitos dos jovens nascidos no nosso Brasil carecem de patriotismo e de interesse à herança cultural e à preservação do patrimônio histórico. Como resultado, visitas de cunho cultural não costumam chamar a atenção desses jovens. Imaginemos, então, tal visita em um país estrangeiro!

Assim pensando, um dos membros da excursão, sentindo-se cansado (afinal, cultura cansa para quem não a quer), resolveu dispensar o passeio. Ficou sentado num dos belos jardins do local, usando os óculos de sol que comprara no dia anterior na filial sevilhana do “El Corte Inglés”, a maior loja de departamentos da Espanha. Gabava-se que pagara duzentos dólares americanos por um par de óculos de sol.


Acabada a visita, o grupo juntou-se a Edgar (o tal rapaz), no jardim onde ele ficara o tempo todo. Seguindo as orientações do guia, todos deveriam permanecer ali até que o ônibus fretado viesse nos buscar (era uma questão de poucos minutos).

Impaciente, nosso jovem resolveu divertir-se com os patos de um lago artificial localizado no mesmo jardim. Junto ao lago, começou a cuspir nos patos. Ria muito sempre que atingia a cabeça das aves ou, mais ainda, quando a cusparada caía perto das aves, e essas, ingênuas, dobravam-se para sorver a porcaria. Um dos seguranças locais aproximou-se e mandou-o parar. Chorando de tanto rir, Edgar colocou os óculos na cabeça e, apesar da repreensão do segurança, continuou sua sádica diversão. Até que... os óculos caíram na água, surpreendendo as aves. Todos nós rimos, e Edgar, muito irado, levantou-se e começou a gritar:

- Ei, ei, quem vai pegar os meus óculos? Patos ladrões!

O segurança aproximou-se, com um acentuado sorriso irônico nos lábios.

- ¡Quiero mis gafas!  ordenou o indignado brasileiro. (“Quero os meus óculos!”)

O segurança disse que nada podia fazer, pois o lago era artificial, escuro e tinha uns sete metros de profundidade.

Edgar, no entanto, querendo dar uma de corajoso, disse que, se ninguém o ajudasse, ele mesmo mergulharia no lago para reaver seus óculos. Afinal, gabava-se, era exímio nadador! O segurança deu de ombros e informou que o fundo do lago guardava toda a sorte de objetos: moedas, carteiras de dinheiro, jóias, etc. Ninguém conseguia reaver o que caía ali. Ademais, era anti-ecológico perturbar o sossego dos patos!

Indiferente, Edgar pulou no lago, de roupa e tudo. Foi pato para todos os lados!!!

Assustados, alguns dos bichinhos chegaram, inclusive, a voar para fora do lago! O segurança, pelo rádio, pediu reforço. Ordenou, nervoso, que a polícia fosse chamada. Todavia, após alguns segundos, o pobre Edgar voltou à tona, sujo e fedendo como um gambá. Exclamou:

- Que horror! Que sujeira! É muito fundo e escuro! Não dá!!!

Com cara de asco, nós, seus companheiros de excursão, nos aproximamos. O guia se desculpou com o segurança e ordenou que imediatamente corrêssemos para o ônibus, que acabara de estacionar na área externa.

- E o Edgar? Como é que ele vai?  perguntou Karen, uma garota americana.

- É, ele está todo molhado, sujo e fedido!  completou Hans, um colega alemão.


“Resumo da ópera”: como era imperativo que chegássemos a Granada ainda naquele dia, apertamo-nos no espaço entre o meio e a frente do ônibus e confinamos o rapaz lá atrás, na última fila, somente de cueca (na tentativa de que as roupas secassem).

Quando o ônibus chegou à perfumada cidade de Granada, os funcionários do hotel levaram um susto e logo trataram de conduzir o pato brasileiro ao seu quarto. Um bom banho fazia-se necessário, fosse de chuveiro ou numa banheira. Uma camareira, tapando o nariz, acompanhou o pato ao quarto, levando vários sabonetes, sachês de xampu e toalhas. Pobre Granada!


CURIOSIDADE: Os mouros tomaram Granada no século VIII e ali construíram jardins, fontes e palácios suntuosos, com desenhos geométricos e inscrições sobre Alá. Conta-se que Boabdil, governador de Granada, chorou muito ao entregar a chave da cidade aos reis Fernando e Isabel, quando estes reconquistaram o local em 1492. Boabdil chorava por ter que abandonar a beleza granadina, e foi repreendido por sua própria mãe, que lhe disse:

- Não chora como criança por aquilo que não soubeste defender como homem!

Com referência ao ocorrido, bem que o fantasma da senhora moura poderia ter aparecido ao pato brasileiro e dito de forma tenebrosa:

- Rapaaaaaaz, não há nada pioooooor do que um homem com comportamento de criançaaaaaaaaa!

7 comentários:

  1. HAHAHAHA. Monica, me diverti com sua narrativa sobre o pato brasileiro em Sevilha. Adorei !!!! e quantos e quantos "edgar" existem pululando por ai, gabando-se por motivos superficiais e são obrigados a renderem-se.... aos patos !!! kkkk. E viva los patos, que, no final das contas devem ter rido muito, à moda patusca mesmo, kkkk. Ahhhhh e como é bom saber detalhes belíssimos da Espanha e da influência moura na arquitetura, que privilégio heim Monica? Eu confesso que vivi uma viagem e tanto acompanhando sua história !!!! Parabéns pelo post! Amei !
    Sobre medicina e tal.... nossa, estou impressionada com o que tenho encontrado nessa saga pela saúde do meu mano. Graças a Deus alguns dos médicos que o atendem - os pneumos - são pessoas maravilhosas, atentas e preocupadas com o bem-estar dele. Mas infelizmente não posso dizer o mesmo sobre os neurologistas..... distantes, descompromissados, talvez mais preocupados em cumprir protocolos e regras... Dai não conseguem enxergar o ser humano nos pacientes e, portanto, não se identificam. Vai saber.
    Aliás percebo cada vez mais, infelizmente, de que esse processo de desumanização não ficou somente para os médicos. Embora, naturalmente, essa seja uma das constações mais dolorosas.
    Essa desumanização estendeu-se. Frases - talvez impensadas - ditas de forma banal trazem um significado desastroso como: "Cada um com seus problemas"; "Tenho minha própria vida", entre outras pérolas nada valiosas que identificam uma certa frieza e ditãncia, como se fosse possível cada um de nós não levar sua própria vida e ter seus problemas. Mas quem nos diz que essas condições excluem o próximo, muitas vezes, nossa própria família? Infelizmente, ao que parece, muitas vezes, exclue.

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  2. Professora:

    Infelizmente eu não conheço nenhum neurologista que cumpra os seus requisitos. Espero que você encontre o seu médico — ou melhor, a sua cura — rapidamente. Sobre neurologistas, eu tenho os dois pontos de vista: como paciente e como irmão de uma neuropediatra. Posso dizer que o neurologista precisa se distanciar um pouco da parte emocional dos casos porque, geralmente, as doenças são graves e, às vezes, não se pode fazer nada pelo paciente (não é o seu caso, felizmente). Eu vejo isso mais como uma defesa do que como descaso ou coisa do gênero.

    No entanto, a observação é essencial em muitos casos. Há sinais neurológicos que só olhos treinados percebem. Se o neurologista não observa, desconfie...

    Mudando de assunto, gostei bastante das suas aventuras na Andaluzia, principalmente da menção ao rei Fernando. Eu tenho "orgulho" do meu nome e do seu significado mais provável: destemido.

    Eu sinceramente espero que você possa rever esses lugares algum dia e que a sua alegria seja restaurada... E, por favor, não dê ouvidos a "profetadas" como a da sensitiva venezuelana. Não perca a fé! Eu não profetizo e não prometo nada, mas estou orando por você. Acho que isso basta...

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  3. Prezada Monica,

    Começo a ficar realmente preocupado com esta sua busca por um neurologista... Li o seu feedback e entendo que não queira - ainda - expor o nome do plano de saúde. Quanto aos quesitos do/a neurologista, concordo que o que pode parecer "exigência de menina mimada" é, na verdade, "necessidade de uma senhora que já sofreu muito na vida e que agora tem algumas limitações emocionais, físicas e até financeiras". Isto ficou muito claro para mim e espero que seu plano de saúde, caso tenha um mínimo de coração, leve isto em conta. Desejo-lhe sorte!

    Quanto a parte amena de seu texto, sobre o brasileiro em Sevilha, há um lado hilariante e ao mesmo tempo triste: o descado quanto a aquisição de cultura, mal de grande parte da população brasileira, e a mania de gabar-se, de dar uma de "bacana" sobre os outros. No caso do rapaz em questão, o castigo veio a cavalo. Apesar da desenrolar fétido da ação do sr. bam-bam, todos puderam rir bastante. Espero que os mais jovens, em especial, tenham aprendido a não agir da forma irracional e malcriada do pato.

    Finalmente, meus parabéns, Profª Monica, pelo belo passeio que proporcionou a nós, leitores, por parte da paisagem, da história e da cultura da Espanha. Uma aula muito gostosa, permeada pelas desventuras do pato. Eu, para ser sincero, já viajei a Europa como turismo, mas confesso que fiquei no círculo vicioso das capitais: Madri, Lisboa, Paris, Roma e Londres. Se a economia permitir, espero fazer outros roteiros... e não hesitarei em pedir suas dicas!

    Felicidades e um grande beijo.

    Roberto

    Prof. Roberto de Almeida - auditor ISO - FV/USP

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  4. Will - Consulate of Portugal, NYC6 de dezembro de 2010 às 22:39

    (vou tentar en portugues)

    Querida Mónica,
    Eu estar feliz voce continuar blog. Andar lendo outros posts e ver tudo bem diverso. Voce ter muito cultura mas precisar cuidar dor do cabeça para continuar dividir cultura com amigos.
    Eu rir sobre pato e um duvida: ele ser amigo de voce?
    Take care & God bless!
    Will (your friend at the Consulate of Portugal, NYC)

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  5. Prozinha do meu coração, ri d+ com o tal do pato, huahauhauuuuu... K cara babaca! Olha, prof amei tudo e tb li o seu feedback do meu coment post anterior. Ainda acho k a senhora tem k divulgar o nome do plano safado. Não vale a pena ser boa com eles porque eles não ligam pra senhora. Só vão ligar se a senhora detonar eles. Conta comigo sempre! Super beijo do Carlos cara de nenezinho

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  6. Oi teacher...
    Que saudades de ti...
    Você comentou em um dos posts que está precisando de um cardiologista. Tem um médico bom que me atendia pelo convênio é o Dr. José Olimpio. Porém eu não sei se fica perto de sua residência (não sei aonde você mora). Este médico fica na chácara Sto Antonio (Rua Verbo Divino) - fica longe? Se tiver interesse eu lhe passo os contatos. Beijo grande e que Deus ilumine sua vida e lhe dê forças para enfrentar todos os obstáculos e dificuldades que sempre se colocam no caminho.
    Simone Castillo

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  7. AOS QUE COMENTARAM

    Amados e Amadas, agradeço-lhes de coração pelos comentários! "MEDICINA & UM PATO BRASILEIRO EM SEVILHA" parece ter dado ensejo a reflexões e, para aliviar, umas boas risadas. Quanto ao neurologista, achei um, mas... Por favor, leiam a próxima postagem (10/12/2010).

    CONVITE: Aos que visitaram mas não comentaram fica a minha humilde rogativa para que escrevam!

    AVISO: Este é um "feedback" às 6 pessoas que já comentaram sobre MEDICINA & UM PATO BRASILEIRO EM SEVILHA. Se houver mais comentários, fiquem certos de que também lhes darei um "feedback".

    :: F E E D B A C K ::

    1) CYRA, fico feliz por poder lhe proporcionar belas descrições mouriscas e muitas risadas. Ah, a Espanha... Vc conhece? Incrível a existência de culturas tão variadas num país de dimensões pequenas em comparação ao Brasil! Sobre neurologistas, fiquei arrepiada ao falar com vc por telefone e ter detalhes sobre o descaso que seu irmão tem sido vítima por parte desses senhores. Vou orar muito por uma mudança de postura! Bjs.

    2) FERNANDO, obrigada por lembrar esses pontos importantes sobre o neurologista: a necessidade de um distanciamento, em alguns casos, e a obrigação de observar sempre (sem precisar mimar). Sobre o seu nome, concordo: também gosto de "Fernando", e o significado mais provável parece nortear a vida dos "Fernandos" que conheço. Prometo "tentar" distanciar-me das "profetadas" e agradeço muito pelas orações que fizer por mim. Bjs.

    3) ROBERTO, achei o neurologista! O difícil agora é a marcação da consulta. Por favor, veja o que publiquei em 10/12/2010! Quanto ao "pato", devo dizer que a história rendeu... Muito depois da excursão, eu ainda surpreendia Alejandro, o guia, a contar sobre a desventura do rapaz brasileiro, rsrsrs... Por fim, ofereço-me para dar dicas sobre roteiros de viagem. Estou longe de conhecer 10% dos países existentes, mas posso afirmar que conheço bem aqueles que visitei! Bjs.

    4) WILL, seu português é compreensível e tenho certeza que, desta vez, os demais leitores deste Blog apreciaram seu comentário! Estou melhor da dor de cabeça e acho que já tenho o médico (só falta a secretária dele ter boa vontade e marcar a primeira consulta). Sobre o "pato", felizmente não é amigo meu. Só um turista brasileiro que aderiu à mesma excursão ao sul da Espanha. Só isso! Bjs.

    5) CARLOS "CARA DE NENÊ", tenho certeza de poder contar com vc. Porém, como poderá ler na postagem de 10/12/2010, já consegui o médico. Estou apenas no aguardo da boa vontade da secretária dele para agendar a consulta. Mas se ela demorar muito, entrarei em contato com vc e pedirei que vá pessoalmente comigo ao consultório. Pode ser?! Obrigada e bjs.

    6) SIMONE, conforme respondi a vc pelo Orkut, a Chácara Sto Antonio fica longe. Porém, quem sabe se o seu médico não atende em lugar mais próximo? Isso acontece em muitos casos e peço que vc me informe o que puder apurar. Este é um cardiologista, não é?! Tudo é válido, embora eu deva confessar que já tenho a médica ideal em mente. Só estou no aguardo de um OK por parte dela para que comecemos investigação e tratamento. Obrigada por tudo! Bjs.

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