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25 novembro 2010

HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA.URGENTE.





Na postagem passada – PRECISO GRITAR –, compartilhei com vocês, meus queridos leitores, a dor de cabeça estrondosa que me consumia intermitentemente desde 29 de outubro. Contei, também, que um médico me receitara um medicamento controlado, no qual eu colocava toda a minha fé. E quando consegui a “grana” para ir à drogaria, comprá-lo e tomá-lo, ufa! que alívio!!! Foi incrível a sensação de não mais ter a dor! De tanta alegria, cheguei a duvidar e, para dissipar quaisquer dúvidas, dei murros na cabeça, chacoalhei-a vigorosamente, e nada. Nenhuma dor. Ebaaaaaaaaaaaaa! Livre, livre, livre!

Porém, o médico que prescreveu a maravilha deixou claro:

- Trata-se de um paliativo. Você deve procurar um neurologista para investigar as causas e tratá-las. Ademais, você tem casos de tumores cerebrais na sua família...

Pois agora não sei o que é pior: a dor de cabeça, o fantasma do tumor cerebral, ou achar um neurologista, principalmente um que seja, acima de tudo, humano.


Primeira tentativa (unidades clínicas do plano de saúde):

Minha busca começou com o plano de saúde, que mantém três clínicas com várias especialidades na cidade de São Paulo. Ao contatar aquela perto do meu endereço residencial, ouvi o seguinte:

- Esta especialidade não existe mais aqui, nem nas duas outras unidades. Na verdade, há uma com a especialidade, mas só atende pessoas que operaram a coluna. Ah, mas o médico que atendia aqui deixou o telefone do novo consultório dele. Interessa?


Segunda tentativa (telefone que me foi oferecido):

A secretária que atendeu perguntou:

- É particular ou convênio?
- Convênio.
- Qual o plano de saúde?

Falei qual era e ela disse que o médico atendia tal plano. Pediu-me que esperasse um pouco, pois ia ver a agenda do profissional. E me deixou pendurada no telefone. Às vezes, voltava, e, ao identificar que era eu do outro lado da linha, pedia mais um momento. Mais de 30 minutos se passaram e... nada. Desliguei, pô!


Terceira tentativa (escolhi um hospital do convênio e liguei para pedir ajuda):

- Aqui nós só operamos e, mesmo assim, não operamos cabeça. Esse tipo de cirurgia passou para o hospital ...(tal e tal)... do plano. Mas já vou avisando: eles só vão atender a senhora lá se for para operar!
- Eu entendo, moça! Sei que tenho que passar por um neurologista clínico. Aliás, espero não ter que operar!
- Mas a senhora será muito bem-vinda se precisar, viu?! Posso lhe assegurar!
- Obrigada, mas uma operação não está nos meus planos.
- Está sim, o plano cobre!
- Você não entendeu... (Contei até 10) Eu disse que espero não ter que operar!
- Ah, é... E eu não sei como ajudar a senhora a achar um neurologista clínico...


Quarta tentativa (um consultório arrolado no “site” da empresa de saúde):

- A senhora já tem todos os exames em mãos?
- Não, pois primeiro preciso passar pelo neurologista clínico. Acredito que, ao ouvir minha história, ele me dirá quais exames devo fazer.
- Pois é, mas o doutor é ocupado e não tem tempo para escutar historinhas dos pacientes. Tudo é rápido, é cronometrado. Por isso é que ele só atende se o paciente trouxer os exames!


Quinta tentativa (outro consultório arrolado no “site” da empresa de saúde):

- Claro, o doutor atende! A consulta custa ...(tantos)... reais.
- Desculpe-me, mas acho que não me fiz entender ou você não ouviu direito. Eu tenho um plano de saúde, é o plano ...(tal)...
- Mas ele não atende mais esse plano!
- E o que faz o nome dele no “site” do plano?
- Acho que esqueceram de atualizar.
- Bom, infelizmente não poderei me consultar com ele. É uma pena! Li o próprio “site” do médico e tive a melhor impressão dele, inclusive sobre a abordagem holística no tratamento dos pacientes.
- Ah, mas são só ...(tantos)... reais!
- Não tenho!
- Faz uma forcinha! É só ter boa vontade!
- Boa vontade, filha? Pois dia desses, para ir a um médico, um que me receitou um paliativo, precisei virar a carteira do meu marido pelo avesso, para encontrar 30 centavos e inteirar o dinheiro para duas passagens de metrô, ida e volta.
- Ah, carteira de marido é tudo de bom!
- Não tanto. A do meu tinha 10 reais e umas moedinhas.
- E a senhora conseguiu os 30 centavos?
- Felizmente.
- Quanto custa o metrô?
- R$ 2,65, valor unitário. Duas passagens, R$ 5,30.
- Então a senhora tinha 5 reais, pelo menos!
- Claro!
- E qual o remédio paliativo que indicaram para a senhora?
- Desculpe, moça, mas o Dr. ...(tal)... vai me atender ou não?
- Como eu já disse, ele não atende o seu plano. E plano nenhum. Ele é um médico muito conceituado e não precisa de pacientes de planos de saúde.



Bom, leitor, meu impasse sobre achar “o neurologista bom e humano que aceite o meu plano de saúde” continua... E espero que não se transforme numa dor de cabeça! Triste com toda a situação, peço licença para inserir e compartilhar com todos um texto magnífico que recebi de uma amiga, a Padinha. Não tenham preguiça! Leiam o texto, tão verdadeiro e sensível, de autoria de uma médica, e que está rolando na Internet desde 2007 ou 2008. Acompanhem e comentem, por favor!



ONDE ANDARÁ O MEU DOUTOR? (*)

Hoje acordei sentindo uma dorzinha. Aquela dor sem explicação, e uma palpitação.

Resolvi procurar um doutor, e fui divagando pelo caminho...

Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo... O Meu Doutor que curava a minha dor, não apenas a do meu corpo, mas a da minha alma. Que me transmitia paz e calma!

Chegando à recepção do consultório, fui atendida com uma pergunta:

- Qual o seu plano?

- O meu plano?

Ah, o meu plano é viver mais e feliz! É dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora! Mas a resposta teria que ser outra.
O “meu plano de saúde”...

Apresentei o documento do dito-cujo, já meio suado,
tanto quanto o meu bolso, e aguardei.

Entrei e o olhei, me surpreendi... Rosto trancado, triste e cansado. Será que ele estava adoentado? Quem sabe, talvez, gripado. Não tinha uma expressão alegre,
provavelmente devido à febre.

Dei um sorriso meio de lado e um bom dia. Olhei o ambiente bem decorado. Sobre a mesa, à sua frente, um computador, e no seu semblante, a sua dor.
O que fizeram com o Doutor?

Quando ouvi a sua voz, de repente:

- O que a senhora sente?

Como eu gostaria de saber o que ELE estava sentindo,
pois parecia mais doente do que eu, a paciente...

- Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação.

Esperei a sua reação. Pensei: vai me examinar,
escutar a minha voz, auscultar o meu coração...

Para minha surpresa, apenas me entregou uma requisição e disse:

- Peça autorização desses exames para conseguir a realização...

Quando li quase morri. “Tomografia Computadorizada”, “Ressonância Magnética” e “Cintilografia”! Ai, meu Deus! Que agonia! Eu só conhecia uma tal de "abreugrafia". Só sabia o que era "ressonar" (dormir), de "magnético" eu conhecia um olhar... E "cintilar", só o das estrelas! Estaria eu à beira da morte? De ir para o céu? Iria morrer assim ao léu?

Naquele instante timidamente pensei em falar: Terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio? Que fazer com essa sensação de vazio? Observe, Doutor, o tal "Pai da Medicina", o grego Hipócrates, acreditava que
"A ARTE DA MEDICINA ESTAVA EM OBSERVAR".
Olhe para mim... É bem verdade que o juramento dele está ultrapassado! Médico não é sacerdote. Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano.

Mas, por favor, me olhe, ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute, ausculte e examine! Estou sentindo falta de dizer até "aquele 33"! Não me abandone assim de uma vez! Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança! Alimente a minha mente e o meu coração, me dê, ao menos, uma explicação!

O senhor não se informou se eu ando descalça... ando sim! Gosto de pisar na areia e seguir em frente, deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida! Estarei errada? Ou estarei com o verme do amarelão? Haverá umas gotinhas de solução? Será que já existe vacina contra o tédio? Ou não terá remédio?

Que falta o senhor me faz, meu antigo Doutor!

Cadê o Scoot, aquele da Emulsão? Que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um "Sansão"! E o Elixir? Paregórico e categórico, e o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras?

Será que pensei asneiras?

Ah! meu querido e adoentado Doutor, sinto saudades dos seus ouvidos para me escutar, das suas mãos para me examinar, do seu olhar compreensivo e amigo... Do seu pensar...

O seu sorriso que aliviava a minha dor, que me dava forças para lutar contra a doença, e que estimulava a minha saúde e a minha crença...

Sairei daqui para um ataúde?

Preciso viver e ter saúde! Por favor, me ajude! Oh! meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim...

Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador, e o olhar vago e cansado do Doutor!

Precisamos urgente dos nossos médicos amigos, a medicina agoniza.

Por favor, tragam de volta o meu Doutor!

Estamos todos doentes e sentindo dor...

Ouço até os seus gemidos.

Peço, para o ser humano, uma receita de "calor",
e para o exercício da medicina uma prescrição de "amor"!

ONDE ANDARÁ O MEU DOUTOR?


(*) Tatiana Bruscky, médica em Recife (PE), é a inspirada e sensível autora do texto "ONDE ANDARÁ O MEU DOUTOR?" Ela é tão-somente a autora do texto. Quanto às críticas logo no início da postagem, bem como a história das cinco tentativas frustradas para marcar uma consulta, sou eu, Monica Derito, a inteira responsável pelos relatos e pelos pontos de vista.

14 comentários:

  1. Para: Profa. Monica Derito
    De: Prof. Roberto de Almeida, auditor ISO-FV/USP

    Prezada Amiga:
    Fico estarrecido com histórias como a sua, que, infelizmente, se multiplicam com uma velocidade estonteante.
    Os planos de saúde, criados para compensar o caos da saúde pública, têm-nos em suas mãos. E é nesse ponto que começa o abuso. Regras e mais regras são impostas, profissionais e locais de tratamento um dia fazem parte, outro dia não.
    As suas cinco tentativas telefônicas não diferem muito de telefonemas que possamos dar à saúde pública! Pergunto: se vamos pagar por planos que começam a rebaixar seus clientes, por que não desistir deles e travar batalhas com a saúde pública? Pelo menos, reivindicaremos aquilo que é nosso!
    Por curiosidade, gostaria de saber qual é o seu plano de saúde e qual o patamar em que ele está inserido dentre as várias escolhas da empresa. Sim, pois uma mesma empresa tem planos caros, para os mais abonados, e planos mais simples, para pessoas mais simples.
    A colega tem o meu e-mail e pode, se não lhe parecer incômodo, passar os dados para mim. Lembre-se que, antes da área educacional, fui, durante muito tempo, auditor na área da saúde!
    Abraço fraterno,
    Roberto

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  2. Professora Querida,
    Ficamos felizes ao ler seu feedback nos comentários da postagem anterior e saber que a senhora não está escondendo nada de nós (sobre essa sua dor de cabeça). Ao mesmo tempo, ao ler esta nova postagem sobre a dificuldade que está sendo agendar um neurologista do plano de saúde, estamos indignados com a falta de sensibilidade dos médicos. A senhora pode revelar qual é o plano de saúde? Se a senhora revelar, a "Rose Family" vai fazer um escandalo por e-mail e por todas as formas que pudermos pensar. Temos muitas idéias para fazer o povo se mexer!
    Beijos do Vinicius Rosa (e Fabiana e Vitória)

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  3. acabei de te mandar um email com os dados de uma neurologista mto boa q cuidou de mim mtos anos.
    take care
    love you
    bjs

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  4. Oi Professora!
    Recebi seu e-mail sobre o novo e-mail e esse blog e resolvi vim olhar. Logo de cara encontro este post que soa tão familiar!
    Tem horas que pergunto se não é frescura minha resmungar tanto na hora que preciso procurar um médico. Eu e outras pessoas da minha família temos muitas histórias assim. Pra mim uma primeira consulta é mais assustadora que a idéia de uma doença - será que o doutor é "legal"? Acho que o meu "legal" pode ser traduzido melhor por "humano".
    Espero que você encontre logo seu médico!
    Abraços e sucesso para seu blog.

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  5. Mô, confesso que fiquei preocupada com todo esse problema de saúde que vem passando. E parece-me que o filme se repete, mudando apenas os protagonistas. Meu pai está com um câncer de pulmão e estamos aqui na luta com convênios, exames e medicamentos. Sem contar com a radio e a quimioterapia que terá que fazer. É uma luta... Mas estamos nos agarrando em Deus para que tudo se resolva da melhor forma.
    Quero deixar aqui, também, a minha satisfação de tê-la novamente em um blog, para que possamos ler seus textos que sempre são maravilhosos e, na verdade, de extrema utilidade.
    Saudades e welcome!!!
    Carla Paes

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  6. Prozinha, k palhaçada o plano de saude! Bota o nome dele aki e a gente detona ele! Seu blog pode ser novo, mas a senhora imagina o alcance de uma info dessas na internet? É bomba na certa! Amo a senhora e é porisso mmo k to p com essa gente. Carlos "revoltado" cara de nenê - Comex 2002

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  7. Querida Monica, quanto tempo ! :) Eu não sabia que vc tinha um blog e assim que li sua msg, corri para cá para conferir. E logo que post eu fui ler? Bem querida, com vc bem sabe estamos na luta para ajudar meu mano a recuperar sua saúde. Já estou há 2 meses em sampa por essa razão. Tbm temos nossos "poréns" com neuroligistas, pois eles não aceitam planos de saúde, veja vc, que fofos. Monica não seria o caso do próprio convênio orientá-la no lugar de deixá-la em apuros ? Cada vez mais precisamos nos informar sobre as leis que regem esses planos e quais são as obrigações deles (eu particularmente descubro muitas coisas no dia-a-dia). Gostaria de poder ajudá-la... precisamos trocar mais idéias a respeito. Beijos mil e sucesso com seu bloggg!

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  8. Minha querida aiga

    Como médica e mãe de uma futura médica menciono aqui uma frase de Carl Gustav Jung que repito com frequencia para minha filha e para mim mesma todas as manhãs:
    "Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana"

    Em minha opinião médicos deveriam ter um acompanhamento psicológico obrigatório, um suporte emocional para que possam também enfrentar seus medos e anseios sem que isso denuncie uma fragilidade prejudicial ao perfil de segurança tão atribuido ao médico.
    Lamento a atitude de colegas e de seguradoras Mônica e, como voce ainda acredito na reversibilidade da situação.
    Bjo grande de sua amiga que aqui se expõe como uma médica que ainda tem o costume de conduzir o paciente com um abraço quando a consulta acaba.

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  9. Soraya Gonzaga Lopes Bassicheto2 de dezembro de 2010 às 12:53

    Pessoas com diploma de medicina existem muitas. Médicos são poucos. Infelizmente.

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  10. AOS QUE COMENTARAM

    Amados e Amadas, agradeço-lhes de coração pelos comentários! Infelizmente, a "HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA. URGENTE" parece ser um clamor de muitas pessoas. Quanto à continuação de minha saga, convido à leitura da postagem de 03/12/2010.

    CONVITE: Aos que visitaram mas não comentaram fica a minha humilde rogativa para que escrevam!

    AVISO: Este é um "feedback" às 9 pessoas que já comentaram sobre HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA. URGENTE. Se houver mais comentários, fiquem certos de que também lhes darei um "feedback".

    :: F E E D B A C K ::

    1) ROBERTO, agradeço seu interesse, mas, em nome da ponderação a que me proponho, não vou divulgar o nome do plano de saúde (pelo menos agora, enquanto espero por uma resposta à queixa que fiz). Espero que entenda minha postura! Bjs.

    2) VINICIUS, FABIANA E VITÓRIA, fico igualmente agradecida a vcs, mas peço que entendam minha posição (exposta acima, ao leitor Roberto). Bjs.

    3) CARLINHA DUTRA, obrigada pela indicação. Recebi seu e-mail e mandei resposta. Sua neurologista não atende pacientes do meu plano de saúde. Mas, de qualquer forma, valeu! Bjs.

    4) DENISE, obrigada pela visita, pelo comentário e pelos votos de sucesso ao Blog. Seu ponto de vista é exatamente o meu, e vc pode conferir isso na continuação da minha história, na postagem que publiquei ainda há pouco. Bjs.

    5) CARLINHA "CARIOCA", obrigada pela preocupação e pelas boas-vindas ao Blog. Puxa, fico chateada ao saber que seu pai está com câncer e que, além da doença, ainda tem que brigar por seus direitos. Minha mãe tem câncer em dois locais (já operou um, mas este voltou; o outro, em local mais delicado, o médico apenas monitora: caso se mantenha como está, nada de cirurgia). Pois é, amiga, será que os donos dos planos de saúde pensam que ficarão para sempre nadando em dinheiro? Bjs.

    6) CARLOS "CARA DE NENÊ", compreendo e agradeço sua indignação, mas rogo que entenda a minha posição. Por favor, leia o 1º feedback deste comentário (ao leitor Roberto). Bjs.

    7) CYRA, obrigada pelo retorno. Quanto ao Blog, este terceiro é novo e só disparei e-mails de divulgação quando tive a certeza de que conseguiria, pelo menos, postar uma vez por semana! Lembro-me do problema do seu irmão (aliás, sigo orando por ele) e imagino a batalha que vc vem travando ao lado dele para que os direitos contratados sejam cumpridos. Sobre o meu caso, encaminhei queixa e pedido de ajuda ao próprio plano e estou no aguardo de uma resposta. Enquanto isso, sigo "orando". Vc tem meus contatos e, assim, podemos nos ver para um café qualquer dia desses. Só precisamos combinar, ok? Bjs.

    8) LÚ, vc é o máximo! Da nossa turminha de colégio, era a única que demonstrava que iria sempre nos surpreender. E aqui está vc, outra vez surpreendendo: vc se expõe como médica, assim como a Drª Tatiana, autora do texto "Onde andará o meu doutor?" E compartilha conosco o que pratica e o que incentiva sua filha, futura médica, a igualmente praticar: o domínio do conhecimento e das técnicas e a humanização no trato com os pacientes - tão humanos como os próprios médicos. Ou os médicos não são humanos?! Claro que são - pelo menos a maioria, quero crer! Mas essas empre$a$ de $aúde, com sua ganância e regras "burras", parecem querer brutalizar a relação médico-paciente de uma vez por todas. É uma pena! Enfim, Lú, obrigada pela visita e pelo comentário... e obrigada por ser uma profissional médica que conduz o paciente com um abraço ao término da consulta! Bjs.

    9) SORAYA, obrigada pela visita e pelo comentário tão conciso e, ao mesmo tempo, tão verdadeiro. Essa falta de humanização na medicina é vergonhosa, mas, creia-me, a$ tais$ empre$a$ de $aúde têm quase 100% de culpa nessa situação! Bjs.

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  11. Qrida, Prô MÔ!

    Sim, essa é a primeira vez que faço um post no seu blog. Simplesmente pq só o "encontrei" em seu perfil do orkut qndo fui te deixar um recadinho nessa semana!
    Lendo esse tópico me lembrei de um episódio do desenho Asterix, no qual este e seu amigo Obelix subiam e desciam as escadas de um prédio atrás de qq coisa (que não me lembro o quê)inúmeras vezes, demonstrando a buro(buRRo?!?)cracia de tudo! Conheces?
    Pena que assisti ainda criança e não me recordo do título do episódio =/
    Espero que tenha encontrado seu "Dr" novamente ou, pelo menos, alguém bem parecido.
    Na torcida...

    Um super-bjo de Carol Spinelli

    ps: minha mãe me pergontou sobre vc no dia 01, agr. Vc, Garcêz (que me fez chorar no dia do TCC no banheiro - e vc me acolheu) e nosso querido Fernando Dantas serão sempre os melhores.

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  12. :: FEEDBACK PARA CAROLINA SPINELLI ::

    Oh, CAROL, obrigada pela visita ao Blog (Espero que seja a primeira de muitas!), pelas palavras carinhosas, pelos votos sinceros e pelas ternas recordações de um tempo lindo, de pessoas lindas na alma e no coração, assim como vc e sua mãe, além do impagável Garcez (rsrsrs) e do saudoso Dantas - todos tão queridos! Sim, lembro-me muito bem daquele dia no banheiro! Aliás, há grandes histórias de banheiro que nada têm a ver com o besteirol imaginado por quem não tem o que fazer... Há grandes amizades que são seladas não nos "boxes" individuais, mas na área comum dos banheiros, tendo os espelhos como testemunhas.

    Carol, ainda não achei os meus médicos permanentes, digamos assim. Por enquanto, estou entregue a temporários, que estão procurando me ajudar no que for possível.

    Vc quer me dar um presente de Ano Novo? Pois ore pela minha saúde e peça a Deus que coloque médicos bons, competentes e sensíveis em meu caminho, para que formemos um time permanente e coeso, para que eu fique bem e recupere a vida que estou perdendo aos poucos.

    Obrigada e um beijão para vc e para a mamis!

    Saudade!

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  13. Pedido de presente de Ano Novo atendido! Minha mae tb enriquecerá as oraçoes por ti. Lembrei da Celia, que tem marido médico... Por mais que a especialização seja outra, talvez possam dar preciosas recomendaçoes, que achas?
    Um gde beijo,
    Carol

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  14. Carol, "Ms Spinelli":
    Obrigada por todo o "concern". As preces, certamente, estão sendo ouvidas e trazendo efeitos salutares. Obrigada pela sugestão de médico (o marido da Celia), mas, em verdade, já encontrei uma equipe super competente e carinhosa. Oro apenas para que todos continuem assim!
    Obrigada, querida amiga, por todo o carinho e torcida!
    Bjs.

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