Aviso

LEITOR(A): Convido a que comente meus textos, justamente para que eu saiba se estou cumprindo (ou não) os objetivos deste blog! Se vc não tiver conta no Blogger e/ou Google, basta que escolha a opção "Nome/URL" para o envio. Daí, escreva seu nome completo + e-mail e sua apreciação. Os comentários são mediados e, portanto, só publico os que contenham uma identificação sólida a seu respeito. Na dúvida, consulte o que já foi publicado. E não se assuste com o tamanho dos textos: a partir de 2011, reformatei fonte, tamanho e cores para facilitar sua leitura. Obrigada!



17 novembro 2010

ESPORTES: ALEGRIAS E TRISTEZAS

É, decididamente o domingo 14 de novembro não foi dos melhores para o esporte -- pelo menos para mim!

VÔLEI ___ Para começar, as meninas do vôlei perderam a final para a Rússia. A partida foi decidida no "tie-break" e, no pódio, com Rússia em primeiro lugar, Brasil em segundo, e Japão em terceiro, foi triste ver as nossas meninas chorando copiosamente. Excelentes jogadoras, foram vencidas pelo nervosismo. Sei muito bem o que é isso e acredito que muitos de vocês, queridos leitores, também conheçam tal sentimento, infelizmente!


FÓRMULA 1 ___ Na Fórmula 1, o piloto que tinha mais chances matemáticas ao título, o espanhol bicampeão Fernando Alonso (Ferrari), começou a perder a alegria logo na largada, quando, para evitar uma colisão com Button (McLaren), abriu mão de sua posição (a 3ª no grid). Segundos depois, Rosberg e Schumacher (ambos da Mercedes) se tocaram de leve; Rosberg seguiu, mas Schumacher ficou com o carro na contramão, e, antes mesmo que pudesse desvirar a máquina, Liuzzi (da Force India) literalmente caiu com o carro sobre ele. Graças a Deus, os dois nada sofreram. O "safety car" entrou na pista para a retirada das "latarias acidentadas", e a distância entre os pilotos remanescentes foi zerada. Ficaram todos perfilados. Finalmente, a Ferrari ainda cometeu um erro de estratégia e o espanhol terminou em 7º lugar, posição que deu o título de campeão ao terceiro mais provável, o jovem alemão Sebastian Vettel, da Red Bull (foto). Alonso, no quadro geral, ficou em 2º lugar no Campeonato de 2010, uma punição cabível para a Ferrari, que, ao longo do campeonato, além dos muitos erros cometidos, ainda foi injusta com Felipe Massa, que venceria uma corrida caso não tivesse recebido a ordem para deixar o colega Alonso passar.

Resumo da temporada:

(1) Os brasileiros Felipe Massa, Rubens Barrichello, Bruno Senna e Lucas Di Grassi não brilharam.

(2) As escuderias novas -- Hispania, Lotus e Virgin -- só atrapalharam: sem dinheiro, seus carros constituíram uma categoria à parte, a dos "carrinhos de brinquedo".

(3) O australiano Mark Webber, já veterano e companheiro do campeão Vettel na RBR, foi o mais constante e o que mais rendeu no campeonato, merecendo, inclusive, a torcida de muita gente das outras escuderias; tanta expectativa, todavia, pesou em seus ombros... e o nervosismo o derrotou.

(4) A austríaca Red Bull Racing -- RBR --, que não fez o sujo jogo de equipe, tão comum na F-1, ganha, assim, o meu respeito como a mais ética e limpa.

(5) Finalmente, lamento que Fernando Alonso não tenha sido tricampeão desta vez. Meu marido implica comigo, repetindo aquilo que a imprensa sempre fala: que Alonso é antipático e mau perdedor. Pode até ser, mas não há como negar que ele é um grande piloto, ainda que sem o carisma do nosso saudoso Ayrton Senna. No entanto, não posso negar que um grande pedaço do meu coração é espanhol por afinidade. Talvez isso se deva ao fato de eu haver estudado lá, de ter muitos amigos entre seu povo, de conhecer bem o país e seus costumes, e, principalmente, por ser a Espanha o país que mais me tratou bem em toda a minha vida. Infelizmente, não recebo tanto carinho assim no meu próprio país, o Brasil...


FUTEBOL ___ Finalmente, para terminar o domingo, o Palmeiras, time de coração do meu marido, perdeu para o Atlético Goianiense por 3 a 0. Oh, tristeza... Particularmente, não tenho favoritos no futebol. Torço apenas para a Seleção Brasileira, que aliás, nos últimos anos, anda mal das pernas!!! Há muitos jogadores "usando salto alto", infelizmente... Mesmo com a conquista do tetra (Estados Unidos, 1994) e do penta (Japão-Coréia do Sul, 2002), a última vez em que vi a Seleção Brasileira jogar por amor à camisa e ao país foi quando da conquista do tricampeonato (México, 1970).

Mas voltemos ao Palmeiras... Meu marido, graças a Deus, não ficou chateado com a derrota neste domingo 14. Ele entende de futebol e sabe explicar o motivo para não se aborrecer com tal derrota. Mas eu, que o amo muito, torço pelo "Verdão" por causa dele. Coisa que o "logos" não entende muito; mas algo que só o "cardio" sabe explicar.

6 comentários:

  1. Nosso Verdão não está em fase muito favorável, mas nem sempre foi assim. Suas conquistas e o espírito guerreiro de tantos que por lá passaram (desde a Academia, início dos anos 70 e anos 90), cativaram muitos corações e formaram torcida. Agora... quem começou a amar o Palmeiras (no passado Palestra Itália), não deixa de ser palmeirense jamais. Está no sangue !!!
    Saudações ao meu cunhado e em nome dele a toda a Nação Palmeirense.
    Kátia

    ResponderExcluir
  2. Professora Amada,
    Eu não sabia que a senhora era seguidora de esportes. Li esta sua postagem com a Fabi e ela tambem se surpreendeu. Para nós, professor de Letras só fica no mundo dos livros: livros, livros e mais livros! (Desculpe a ignorancia nossa)
    Bem, depois dessa postagem, o que dizer? Resta reafirmar, com mais certeza do que nunca, que a senhora é uma pessoa especialíssima e que merece um lugar de destaque na mídia, para que se torne conhecida em todo o Brasil! É triste ler o que a senhora conta sobre a Espanha lhe acolher melhor. Eu acredito. Já vi muita gente sair do Brasil para encontrar o sucesso e o respeito no exterior. Mas, como brasileiro, acho que seria uma pena se um dia uma pessoa como a senhora nos deixasse para sempre, escolhendo outro país. É seu plano???
    Beijos do Vinicius, da Fabi e da Vitória

    E.T. Ah, quem é a Katia? Fuçando em tudo, acho que é sua irmã. Estou certo? E ela também é simpática como a senhora e da área de Letras? Seja ou não, duas coisas são certas: ela entende pra caramba de futebol... e ama o Palmeiras!

    ResponderExcluir
  3. Caríssima Profa. Monica,
    Não tenho tempo para praticar esportes, porém sou, como a senhora, um grande apreciador. Espero não decepcionar a colega, mas nutro certa preferência pelo Corinthians. (risos) E espero que continuemos amigos, apesar de minha revelação!
    Abraços,
    Prof. Roberto de Almeida - auditor ISO / FV-USP

    ResponderExcluir
  4. AOS QUE COMENTARAM

    Amados e Amadas, sou-lhes profunda/e agradecida pelos comentários! É bom saber q vcs tbm se interessam por esportes e q se arriscam a ler o q escrevo a respeito. Logo eu, não é msm?!

    CONVITE: Aos q visitaram mas não comentaram fica a minha humilde rogativa p/ q escrevam!

    AVISO: Este é um "feedback" às 3 pessoas q já comentaram sobre ESPORTES: ALEGRIAS E TRISTEZAS. Porém, se houver + comentários sobre esta msm postagem, fiquem certos de q tbm lhes darei um "feedback", no msm formato q este: como um comentário. Ok?

    :: F E E D B A C K ::

    1) KÁTIA, seu amor pelo Palmeiras é algo q transcende a mesmice da maioria dos torcedores. O Palmeiras e os d+ times têm torcedores comuns, torcedores fanáticos e torcedores especiais. Vc, q compreende q p/ ser torcedora de um time de futebol é necessário saber sua história completa, pertence a este último grupo. Espero q os clubes tbm se empenhem em fazer um trabalho de apresentação aos seus jogadores. E aqui quero deixar bem claro q não falo sobre "lavagem cerebral", de modo algum! Falo de apresentar a história do clube, c/ seus altos e baixos, de forma a q jogadores, equipe técnica, cartolas e todos os envolvidos percebam q, conhecendo o passado, compreendem melhor o presente e, assim, podem fazer projeções realistas p/ o futuro. Se isso fosse colocado em prática dentro dos próprios clubes, isso se estenderia aos torcedores em geral. Estes, então, desenvolveriam um amor não fanático, ou seja, um amor sábio, cônscio de sua responsabilidade p/ c/ o clube. E, certa/e, a violência nos estádios e até fora deles seria abolida!
    Obrigada pelo comentário q equilibra "cardio" e "logos".
    Bjs.


    2) VINICIUS, obrigada pelo comentário! Valeu! Sobre a sua curiosidade, sim, a Kátia é minha irmã. É inteligentíssima, linda, vaidosa (no bom sentido), carismática, dona de um lindo coração e de uma alma + linda ainda, trabalhadora, batalhadora, simpática, honesta, generosa e... PALMEIRENSE!!! Sobre os professores de Letras, sim, adoramos livros, mas lemos sobre os + variados assuntos e gostamos de outras atividades tbm! No meu caso, "quase tudo" me interessa. Dia desses, por exemplo, fotografei as placas bilíngues nas estações de metrô aqui de Sampa. Amigo, vc nem imagina qtos absurdos encontrei! E sou assim... Final/e, sobre outros países: ah, fui mto bem tratada e fiz incontáveis amizades nos países pelos quais passei (ou nos quais cheguei a morar). Não tenho do quê reclamar... diferente do modo displicente c/ q sou tratada aqui. No Brasil, chego a implorar "praticamente de joelhos" em certas situações [prefiro não explicitá-las]. Já na Espanha, por exemplo, as pessoas gostam de trocar figurinhas, porém sem discutir qual das figurinhas tem ou teria maior valor. Ou seja, as pessoas gostam e se orgulham do q fazem e, qdo percebem q vc nota isso e crê nelas, puxa, abrem casa e coração p/ vc. Neste caso, é notória uma reciprocidade sincera e livre de preconceitos e regras burras. E não pense q isso se deve ao fato de eu ter sido turista e estudante estrangeira! Não! Mtos pensavam q eu era espanhola de verdade e me tratavam igual/e bem, independente de profissão, classe sócio-econômica, aparência, sotaque... Infeliz/e, estou tão "dura" atual/e q nem tenho como ir à Espanha, qto mais reiniciar minha vida por lá. Mas se eu tivesse um ponto de partida, amigo, não pensaria duas vezes! O problema seria convencer meu marido... Porém, igual/e decepcionado, sinto q ele, tão agarrado ao Brasil e à família, já pensa, no íntimo, q seria válido recomeçar a vida onde não nos humilhassem...
    Escrevi mto, perdão!
    Bjs a vc e às duas mulheres da sua vida.


    3) PROF ROBERTO, é bom saber q, apesar dos times diferentes, temos duas coisas em comum: [1ª] gostamos de acompanhar esportes; e [2ª] ainda q torcedores de times distintos, não somos fanáticos (o amigo tem simpatia pelo Corinthias e eu apoio o Palmeiras por amor ao meu esposo).
    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  5. Olá "teacher" querida!

    É uma pena que foi somente agora que "descobri" o seu blog!
    Legal saber que é fã de esporte que nem eu! hehehhe
    Esse dia 14 de novembro foi realmente triste para mim, foi um quase luto. Primeiramente por causa das meninas do vôlei, foi horrível vê-las chorando, ainda mais com a campanha que fizeram no decorrer do campeonato.
    Agora, para mim, foi de cortar o coração ver o Fernando Alonso perder o título justo na última corrida por um erro de estratégia da equipe.
    Eu, uma fã de carteirinha desse espanhol,além de tentar encontrar algum consolo para o meu coração, tive que aturar as piadinhas das mais sem graça e até algumas maldosas, diga-se por passagem.
    Eu sei que não é fácil ser torcedora do Fernando Alonso no Brasil, sinto isso na pele há muito tempo (desde 2003,para ser exata) mas não consigo entender o porquê dessa perplexidade das pessoas, afinal, vivo em um país livre e tenho liberdade para me expressar, não? Eu não tenho culpa se coloco o talento e a competência acima da nacionalidade - é minha escolha e pronto.
    Bem fico por aqui, querida teacher, e prometo que visitarei sempre seu blog, pois adoro o que você escreve!!
    Super beijos de sua ex-aluna
    Juliana

    ResponderExcluir
  6. JULIANA, bom saber que não estou sozinha nessa torcida pelo Fernando Alonso! Aqui em casa, sofri com as chacotas do meu marido (E olha que eu torço pelo Palmeiras por amor a ele!). Sobre não saber perder, nenhum desses grandes campeões sabe perder. Schumacher, Prost e o próprio Ayrton Senna nunca disfarçaram o amargo sabor da derrota. Não podia ser diferente com o Alonso, que está nesta categoria dos "grandes". Mas fiquei triste mesmo! Já me imaginava enrolada na bandeira da Espanha, ouvindo o hino espanhol (la Marcha Real) aqui em casa, bem alto, para toda a rua ouvir. Que pena! E, como vc, lastimo pelas meninas do vôlei. Foi uma campanha linda, limpa e vibrante durante todo o campeonato, e, de repente...
    Obrigada por comentar, Juliana, e por visitar o blog. Peço-lhe apenas um favor: na próxima vez, acrescente seu sobrenome, ok? São muitas as Julianas, as Carlas... Publico seu comentário porque, além de bem escrito, passa uma ternura de quem me conhece mesmo. Mas fico sem saber exatamente quem é vc. Desconfio...
    Bjs.

    ResponderExcluir